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Grampo telefônico indica que doleiro Dario Messer sabia de Operação da Lava Jato, aponta PF

O possível doleiro Marcelo Rezinski, no dia 13 de abril, por volta de 11h30min, foi pego conversando por telefone com a esposa. Na ligação, acessada com exclusividade pelo G1, Rezinski diz que falou com pessoa chamada "Dadá" pela manhã, sendo informado de que ficaria um período preso
12:54 | Mai. 11, 2018
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Interceptação telefônica realizada pela Polícia Federal 20 dias antes de ser deflagrada a Operação "Câmbio, Desligo", da Lava Jato do Rio da Janeiro, revela que os doleiros presos já tinham conhecimento que a investigação estava em curso e chegando na fase final com antecedência. A informação é do G1.
 
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O possível doleiro Marcelo Rezinski, no dia 13 de abril, por volta de 11h30min, foi pego conversando por telefone com a esposa. Na ligação, acessada com exclusividade pelo G1, Rezinski diz que falou com pessoa chamada "Dadá" pela manhã, sendo informado de que ficaria um período preso. 
 
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De acordo com investigadores, "Dadá" é como é apelidado Dario Messer, até hoje foragido da Justiça após escapar da policia internacional.
 
Ainda segundo o G1, a situação era esperada, uma vez que, embora sigilosa, a delação que resultou na investigação dos dois funcionários de Messer envolveu a saída dos doleiros de Benfica para prestar depoimento, o que aconteceu algumas vezes. 
 
Delatores dizem que Rezinski os procurava por meio de aplicativos de celular com criptografia. A investigação diz que, juntamento com o irmão, Roberto, ele vendia dólares no exterior e recebia reais no Brasil nos endereços como "o hotel Sheraton Barra ou Ritz do Leblon". Além disso, como teria assumido, prestou serviço para políticos do PMDB.
 
Ao todo, há transações de US$ 12 milhões de dólares na conta dos irmãos no sistema digital dos doleiros. 
 
Redação O POVO Online 

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