De treze pré-candidatos, apenas Jair Bolsonaro não se posicionou sobre a morte de Marielle
Assessoria do deputado disse que posicionamento seria polêmica demais. Outros políticos lamentaram o assassinato da vereadora carioca, que ocorreu na última quarta-feira, 14[FOTO1]
Doze dos principais pré-candidatos à Presidência da República se manifestaram publicamente sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol). O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), presidenciável com segunda maior intenção de votos, no entanto, não quis se posicionar sobre o assunto. Outros políticos lamentaram o crime e cobraram investigações para descobrir e punir os responsáveis.
Marielle foi assassinada na noite da última quarta-feira, 14, no Rio de Janeiro. A vereadora e o motorista do carro em que ela estava morreram após serem atingidos por tiros vindos de um carro pareado ao deles. Ao longo do dia, ao contrário de outros pré-candidatos, Bolsonaro fez diversas publicações em suas redes sociais, nenhuma sobre o tema. Ao jornal Folha de S.Paulo, um assessor disse que a opinião do parlamentar sobre o crime seria polêmica demais, já que Marielle era defensora de direitos humanos.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o deputado estadual do Rio Flávio Bolsonaro (PSL), filhos do pré-candidato, falaram sobre o tema. Flávio publicou em seu Twitter lamentando a morte e dizendo que sempre tinha tido “relação respeitosa” com a vereadora. Posteriormente, no entanto, a publicação foi apagada, e apesar de seguidores perguntarem o porquê, o deputado não respondeu. Eduardo se posicionou apenas para criticar as especulações sobre uma possível culpa de policiais militares no crime.
O presidenciável pelo partido ao qual Marielle Franco era filiada, Guilherme Boulos, compareceu ao velório e aos atos em homenagem à vereadora. Ele disse ser “difícil acreditar que a execução a sangue frio de Marielle e do motorista Anderson Gomes seja mera coincidência, após as denúncias que ela vinha fazendo sobre a violência policial no Rio”.
Confira os posicionamentos dos pré-candidatos
Lula (PT)
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Geraldo Alckmin (PSDB)
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Ciro Gomes (PDT)
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Rodrigo Maia (DEM)
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Marina Silva (Rede)
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Guilherme Boulos (Psol)
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Alvaro Dias (Podemos)
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Fernando Collor (PTC)
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Manuela D’Ávila (PCdoB)
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Paulo Rabello de Castro (PSC)
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João Amoêdo (Novo)
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Henrique Meirelles (PSD)
“É um sinal preocupante quando se começa a misturar violência de roubos e tráfico com violência política. Isso não caminhou bem em outros países que caminharam nessa direção”, disse em entrevista à rádio Bandeirantes
Redação O POVO Online
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