Participamos do

"População do Ceará vale menos que a do Rio?", questiona Gleisi Hoffman

A senadora paranaense convidou os senadores a se posicionarem sobre a questão
15:08 | Fev. 21, 2018
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

[FOTO1]

No plenário do Senado Federal nesta quarta-feira, 21, a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), criticou a intervenção federal no estado no Rio de Janeiro, feita por meio de decreto assinado pelo presidente Michel Temer (MDB). Ela classificou a medida como fato político.

[SAIBAMAIS]Para embasar seu discurso, a petista leu relatório de segurança pública repassado pela colega de Senado, Kátia Abreu (sem partido-TO), com dados referente à segurança pública. Sergipe, segundo a senadora, é líder em homicídios. Em relação a mortes de jovens, outro estado do Nordeste tem triste destaque.  "Homicídios de jovens de 15 a 29 anos: sabe o principal estado? Alagoas, com 118 por 100 mil habitantes. E assim vai...", afirmou.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Após terminar a leitura do documento, a petista lembrou do Ceará, estado que classificou como tendo maior índice de violência do que o Rio de Janeiro. "O que é que vão fazer lá, intervenção também? Ou será que o Estado do Ceará tem que se contentar com os 36 homens da Força de Segurança Nacional mandou para lá? A população do Ceará vale menos que a população do Rio de Janeiro?", questionou, convidando os senadores cearenses a se posicionarem sobre a questão.

A "intervenção sem critério", como definiu Gleisi, é falha, uma vez que as Forças Armadas não têm capacidade para fazer policiamento, observou a paranaense.

No último domingo, 18, conforme noticiado pelo O POVO Online, Temer enviou ao Ceará ao Ceará uma força-tarefa policial para dar apoio técnico às forças de segurança estaduais nas ações de combate ao crime organizado.

 

Redação O POVO Online

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente