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Crise na segurança pública do Ceará domina primeira sessão da Assembleia Legislativa

O deputado Evandro Leitão (PDT) destacou a existência de um plano estadual de segurança que, segundo ele, está sendo seguido rigorosamente pelo Governo. Capitão Wagner diz que o Estado gasta pouco e errado
20:02 | Fev. 15, 2018
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O primeiro expediente na Assembleia Legislativa desta quinta-feira, 15, pós-período carnavalesco, teve a segurança pública do Estado como principal tema de discussão. Situação e oposição argumentaram a favor e contra a gestão gestão do governador Camilo Santana e do secretário André Costa.

[FOTO1]Líder do Governo na Assembleia, o deputado Evandro Leitão (PDT) destacou a existência de um plano estadual de segurança que, segundo ele, está sendo seguido rigorosamente pelo governo. Para ele, os resultados não são obtidos "da noite para o dia", mas com muitas ações em educação, cultura, saúde, e "ninguém pode negar que o governo está fazendo isso", defende.

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Renato Roseno (Psol) discordou do argumento da fala de Leitão sobre as ações preventivas na área da educação e cultura, por exemplo. Segundo ele, o caminho não está na repressão, mas nas atitudes preventivas. Caso estivesse certo, defende, a taxa de homicídios teria caído.

O deputado estadual Capitão Wagner (PR) apresentou dados da Secretaria do Tesouro Nacional referentes aos gastos com segurança pública de todos os estados do País. Segundo ele, o Ceará investe pouco e errado na área. "A gente ficou mais preocupado ainda quando a gente fez os dados de 2017 e viu o investimento do Estado do Ceará em inteligência e informação foi de 0%", afirmou Wagner em áudio enviado pela sua assessoria de comunicação.

Se posicionou ainda o deputado Ely Aguiar (PSDC). Ele adotou o discurso de não culpar diretamente o governador Camilo Santana, a quem não atribuiu omissão. Entretanto, na contramão do que pensa Roseno, Aguiar diz que "tem de ir pra cima". Outro ponto levantado pelo parlamentar foi o fato de que a Casa não é chamada para discutir com a alta cúpula do Governo a questão da segurança pública.  

 

Redação O POVO Online

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