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Psolistas vão denunciar Laerte Bessa por apologia à tortura e incitação à violência

O parlamentar disse que queria perguntar se Wyllys conhece um "rabo de tatu", um tipo de faca que, segundo ele, era utilizado "em bons tempos" de delegacia
18:38 | Nov. 01, 2017
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Os deputados Glauber Braga (RJ), Ivan Valente (SP), Edmilson Rodrigues (PA), Luiza Erundina (SP), Chico Alencar (RJ) e Jean Wyllys (RJ), do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) irão fazer uma representação no Ministério Público Federal (MPF) contra o deputado Laerte Bessa (PR-DF). A motivação para a atitude é decorrente de uma fala de Bessa contra o artista que, nu, protagonizou performance artística no Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo. A informação é do UOL.

Em plenário, Bessa afirmou que queria perguntar para Jean Wyllys se ele conhece os direitos humanos. Em seguida, afirmou que direitos humanos é "um porrete de pau de guatambu que a gente usou, muitos anos, em delegacia de polícia". O representante do Distrito Federal disse ainda que queria perguntar se o deputado carioca conhece um "rabo de tatu", um tipo de faca que, segundo ele, também era utilizado "em bons tempos" de delegacia de polícia.

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Os deputados irão pedir para que Bessa dê detalhes sobre os instrumentos de tortura que utiizava, conforme o próprio relato, assim como os atos que foram praticados. Eles pedem ainda que seja feita a identificação das vítimas da violência. No Código Penal Brasileiro e na Constituição de 1988, o crime de tortura é imprescritível.

O pronunciamento do deputado foi feito em sessão da Câmara realizada no dia 3 de outubro passado. Na oportunidade, ele comentava a defesa de Wyllys ao artista do MAM.

 

Redação O POVO Online

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