Dilma Rousseff afirma que é preciso perdoar quem bateu panela

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Em entrevista à Deutsche Welle, a ex-presidente Dilma Rousseff afirmou que o Brasil precisa se reencontrar e que o Partido dos Trabalhadores (PT) não pode ter um espírito vingativo nas próximas eleições. A petista está em Berlim, na Alemanha. A informação é da Folha de S. Paulo.

Dilma disse que seu governo foi vítima de um golpe. No entanto, na avaliação da mineira, o momento é de perdoar as pessoas que bateram panela com o pensamento de que estavam salvando o Brasil, e que depois concluíram que não estavam. Ela ainda afirmou que não vê problemas em alianças entre seu partido e personalidades como Renan Calheiros (PMBD-AL).

Quando perguntada se o momento não era propício para a abertura de novas lideranças, sobretudo na esquerda, ela afirmou que os defensores do argumento, na verdade, querem tirar o ex-presidente Lula do páreo. "O que os conservadores conseguiram produzir?", questionou Dilma, citando o Movimento Brasil Livre (MBL), o deputado federal e presidenciável, Jair Bolsonaro (PSC-RJ), além do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), a quem chamou de "gestor incompetente, tipo o Trump" e o realizador de "política de animação de auditório como política social", como definiu o apresentador da TV Globo, Luciano Huck. "Isso é o novo?", ironizou. 

Referente à polêmica envolvendo o jornalista William Waack, ela afirmou que o "PT é coisa de preto, eu sou coisa de preto".

Sobre a vida pessoal, Dilma disse que tenta manter a rotina de exercícios físicos e de tempo com a família. Ela não desconsidera a possibilidade de voltar a concorrer a um cargo político. 

 

Redação O POVO Online

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