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"O Jogo da Lava-Jato" é um novo jogo de cartas em que quem prender mais vence

O jornalista Luiz André Alzer foi o responsável pela criação do jogo que conta com 72 cartas. Metade delas são "Réus" e a outra as "Decisões da Justiça"
13:50 | Jun. 06, 2017
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A operação lava jato virou um jogo de cartas com caricaturas baseadas em vários dos políticos já acusados pela justiça e alguns da ficção. Em "O Jogo da Lava-Jato", que veio impresso junto da edição de domingo do dia 28 de maio de 2017 do jornal Extra do Rio de Janeiro, ganha a pessoa que conseguir prender mais personagens que tenham praticado diferentes crimes.

O jornalista Luiz André Alzer foi o responsável pela criação do jogo que conta com 72 cartas. Dentre elas, 36 são de "Réus", com as caricaturas desenhadas pelo cartunista Renato Machado, cada uma com um personagem que remete aos políticos, empresários, empreiteiros e doleiros sendo investigados na Lava-jato. Também estão presentes figuras fictícias como o deputado Justo Veríssimo e o prefeito Odorico Paraguaçu. Nessas cartas também estão presentes as características do personagem, como: a quantidade de propina relacionada com ele, as conexões que ele tem com outros personagens, as denúncias sobre ele e seu grau de envolvimento no caso.

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A outra metade das cartas são as "ações" do jogo, ou seja, determinam os movimentos da partida. São as cartas chamadas "Decisões da Justiça", que incluem "delação premiada", "foro privilegiado" e "condução coercitiva", entre outras. Cada carta tem um "efeito" diferente que poderá mudar o rumo da partida e tornar tudo mais imprevisível. Podem jogar até quatro jogadores.

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Em entrvista ao blog Knight Center, da Universidade do Texas em Austin, especializado em notícias sobre jornalismo, Alzer disse que "nenhum personagem reúne informações 100% fiéis aos fatos". "Já que para o jogo ter uma boa dinâmica, precisei fundir informações de outros personagens. Seria injusto atribuir a um personagem real alguns atributos que não são dele". Por isso, ele explica que não se trata de uma reportagem em forma de jogo, apesar de se basear em fatos reais e nas últimas notícias sobre o assunto.

“O primeiro propósito do jogo é divertir" e o criador prossegue ao dizer: "Mas o jogo tem um outro propósito: dar a oportunidade de os brasileiros se sentirem vingados com os políticos e outros personagens envolvidos no maior esquema de corrupção da história do Brasil, já que cada jogador é um juiz com o objetivo de prender corruptos".

O cartunista Renato Machado disse em sua fanpage no Facebook que o jogo deve ser disponibilizado "em breve para a compra". Contudo, ainda não há uma data definida para o início das vendas.

 

 

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