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Temer sofre a quarta baixa de assessores em um ano

O peemedebista perdeu seus principais articuladores políticos do Congresso Nacional após denúncias de corrupção
10:26 | Mai. 24, 2017
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Em menos de 24 horas, o presidente Michel Temer (PMDB) sofreu duas importantes baixas dos seus assessores mais próximos no Palácio do Planalto. Diante de uma crise política sem precedentes, o peemedebista perde seus principais articuladores responsáveis pelas negociações com o Congresso. Desde que assumiu a presidência, já é a quarta baixa sofrida.

Após o ex-vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, ter sido exonerado depois de ser preso pela Polícia Federal acusado de envolvimento no esquema de superfaturamento das obras do estádio Mané Garrincha, o ex-deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) – importante articulador do presidente no Congresso Nacional – entregou a carta demissão.

A justificativa do assessor, conforme escreveu na carta de demissão, é para ficar mais próximo da família. "Dia 30 de março completaram 120 dias e novamente pude lhe expor as dificuldades que enfrentava junto à minha família, para permanecer em Brasília. Na semana passada, mais precisamente no dia 18 de maio, obtive a sua concordância para retornar à minha família e aos meus negócios", escreveu ao presidente.

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Desde que Temer assumiu o governo, os assessores que deixam o posto, além de Filippelli e Mabel, são José Yunes, que deixou o Planalto após escândalo envolvendo o "pacote de dinheiro" de Padilha com propina para o PMDB, e Rodrigo Rocha Loures, acusado de ser braço direito de Temer na compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O Ministério Público de Goiás pediu na semana passada a instauração de inquérito para apurar supostos pagamentos ilícitos de ex-executivos da construtora Odebrecht ao então deputado federal Sandro Mabel, ainda em 2010. O agora ex-assessor de Temer é acusado de receber R$ 100 mil.

 

Redação O POVO Online

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