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Associação Nacional dos Procuradores da República lança nota de repúdio à "deturpação de frases"

A ANPR lançou nesta quinta-feira, 15, nota de repúdio à "deturpação de alguns dos esclarecimentos prestados pelos Procuradores (...) em entrevista coletiva concedida" na última quarta, 14
13:17 | Set. 16, 2016
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[FOTO1] A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) lançou nesta quinta-feira, 15, nota de repúdio pela "deturpação de alguns dos esclarecimentos prestados pelos Procuradores da República na Operação Lava Jato em entrevista coletiva" na última quarta-feira, 14 em relação ao indiciamento do ex-presidente Lula, sua mulher Marisa Letícia, e outros sete suspeitos de envolvimento no caso do triplex. 

 

"A Força Tarefa Lava Jato tão somente apresentou a acusação contra o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, dentre outros, como o fez em já numerosas outras ocasiões", diz o documento. Após a entrevista, viralizou nas redes sociais frase supostamente dita pelos procuradores, mas que depois provou-se que não fora falada de fato: "Não tenho provas, mas tenho convicção". 

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O próprio Lula, principal alvo da denúncia, utilizou a frases diversas vezes em pronunciamento feito nesta quinta em reunião do PT em São Paulo, onde se defendeu das acusações. 

"Não se configura legítima qualquer manipulação ou deturpação de frases ditas no exercício do dever de esclarecimento à população (...). Configura-se em discurso político e/ou em estratégia de defesa, sem compromisso com a verdade, deturpar falas dos Procuradores da República nesta ocasião", diz, ainda, a nota.

"A convicção da Força Tarefa fundamenta-se em provas robustas reunidas em investigações sérias. Em mais de dois anos, atuaram na operação – sob as vistas e aplausos de todo o País – mais de 300 agentes públicos de diversos órgãos, especialmente do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Receita Federal, todos idôneos e sem qualquer vinculação partidária", afirma trecho do documento.    A nota ainda esclarece quais provas foram apresentadas na coletiva, em resposta a diversas acusações de que nenhuma prova foi exposta. "A Força Tarefa apresentou as provas de autoria dos crimes que apontam, neste caso, para o pagamento de propina de mais de R$ 87 milhões pela empreiteira OAS a diversas pessoas e partidos".

Redação O POVO Online

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