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Momentos inusitados marcam última etapa do processo de impeachment

19:20 | Ago. 30, 2016
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A fase final do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff começou na quinta-feira, 25, e contou com várias situações inusitadas até agora. Veja alguns dos momentos inesperados que marcaram as sessões no Senado.

1 - Lewandowski chama Cristovam Buarque de 'Cristovão Colombo'

Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal e responsável por conduzir esta fase do processo de impeachment, criou sem querer um momento de descontração no plenário. No sábado, 27, ele se confundiu ao dizer o nome do senador Cristovam Buarque (PPS-DF) e acabou o chamando de Cristóvão Colombo. O ato falho provocou risadas, inclusive do senador e do próprio ministro. "Muito obrigado pelo upgrade", disse Buarque. Lewandowski aproveitou a deixa: "Vossa excelência é um desbravador".

2 - Dilma responde a senador que 'a vida é dura'

Em resposta ao Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), a presidente afastada Dilma Rousseff não segurou a risada ao dizer "A vida é assim, senador. Dura". Dilma fez a observação enquanto criticava quem se aliou ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha Lima e outros parlamentares também riram, mas depois de alguns segundos o clima sóbrio voltou a predominar.

3 - Pacotinho com substância branca gera suspeita

Em um vídeo postado no Twitter, é possível ver uma mão segurando um pequeno pacotinho transparente com uma substância branca dentro. A internet não perdoa, e a suspeita mais defendida pelos internautas era a de que o conteúdo seria cocaína nas mãos de um parlamentar. Na tarde de terça-feira, no entanto, o senador Antônio Imbassahy (PSDB-BA) fez um post em sua página do Facebook para afirmar que a 'substância' era apenas açúcar para adoçar o café. "A foto abaixo mostra isso. A poucas horas da aprovação do impeachment da petista Dilma Rousseff, é de se esperar esse tipo de ataque de baixo nível", escreveu.

4 - Senador leva mãe ao plenário

Wilder Morais (PP-GO) levou a mãe, Maria Angélica de Morais, 69, para acompanhar a sessão do julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O senador é favorável à saída de Dilma e está inscrito para discursar no plenário nesta terça, 30.

5 - Janaína Paschoal fala da responsabilidade de Deus no processo de impeachment

A jurista Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment, disse que não houve 'conluios' para afastar Dilma Rousseff da presidência. Para a advogada, "se tiver alguém fazendo algum tipo de composição neste processo é Deus.". "Foi Deus que fez com que várias pessoas, ao mesmo tempo, cada uma na sua competência, percebessem o que estava acontecendo com nosso país e conferisse a essas pessoas coragem para se levantarem e fazerem alguma coisa a respeito", afirmou.

6 - Ronaldo Caiado deixa de ir à cremação da sogra para participar de sessão no Senado

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) deixou de comparecer à cerimônia de cremação da sogra em Salvador para participar da sessão dessa segunda, 29, no Senado. Segundo Caiado, a própria família insistiu para que ele permanecesse em Brasília. O senador fez um post no Facebook em homenagem à sogra, no qual escreveu que ela o acompanhava pela TV e "estava ansiosa por um desfecho que ajudasse o País".

7 - Renan Calheiros aplaude discurso de Cardozo

O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) aplaudiu, junto aos aliados de Dilma, o discurso final do advogado de defesa da presidente afastada, José Eduardo Cardozo. Renan procurou se manter neutro até agora e não confirma se vai participar da votação final do impeachment, por isso seu aplauso chamou atenção. Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal e responsável por conduzir esta fase do processo de impeachment, havia pedido diversas vezes que não houvesse nenhum tipo de manifestação após os discursos. Nesse caso, no entanto, não recriminou os aplausos.

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