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Dilma fez o diabo pra se reeleger e agora queima no caldeirão, diz deputado

Danilo Forte é presidente da comissão especial de análise da PEC 241, que congela gastos públicos por 20 anos
16:02 | Ago. 17, 2016
Autor O POVO
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Tipo Notícia
O deputado federal Danilo Forte (PSB-CE) respondeu às críticas feitas pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF) sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que congela por 20 anos os gastos primários do Governo. Para ele, a cearense usou um "discurso superado" e atacou a gestão da presidente afastada Dilma Rousseff. Danilo Forte é presidente da comissão especial de análise da PEC.
 
"O PT como gestão é uma (pausa) é um descaso total, uma irresponsabilidade administrativa como ninguém nunca viu na vida. Quebraram o País", disse em entrevista à Rádio O POVO CBN (FM 95.5 AM 1010). "Em 2014, (o PT) gastou muito mais do que tinha para fazer a reeleição, até porque a presidenta devia fazer o diabo pra se reeleger, fez o diabo e agora tá queimando no caldeirão".
 
O deputado federal disse ainda, durante o programa O POVO no Rádio, que Kokay é uma deputada "respeitada, amiga, mas está num discuso superado". Danilo Forte comparou a gestão de Dilma com a de uma empresa. "Tem um momento que você tem que ajustar a sua despesa com aquilo que você recebe. Se você gasta mais do que ganha, vai para inadiplência, muitas vezes ser importunada por um oficial de justiça. E assim também é o Governo, perde credibilidade". 
 

Questionado se o governo poderia investir mesmo com o congelamento dos gastos, o deputado diz que os investimentos serão mantidos no nível do que foi gasto no ano anterior corrigido pela inflação. "Não pode gastar é a mais", concluiu.
 
 
Também em entrevista à Rádio O POVO CBN, direto de Brasília, Kokay disse que a criação da comissão de análise da PEC foi insconstitucional. "Se isso tivesse sido implementado há 10 anos, nós teríamos perdido, só de recursos para saúde e educação, por volta de R$ 500 bilhões. Como é possível pensar num modelo de desenvolvimentio industrial num País que não seja um modelo pautado na elevação da infraestrutura?", questionou. "É o golpe em cima do golpe".
 
A instalação foi aprovada em sessão de mais de seis horas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, na última quinta-feira, 11. A decisão abarca gastos públicos em setores básicos como educação, saúde, segurança e infraestrutura
 
Redação O POVO Online

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