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Vereador acusa RC de montar "farsas" para inaugurar postos de Saúde

Segundo Deodato Ramalho, a Prefeitura tem deslocado equipes de outros postos apenas para inaugurar novas unidades. A gestão nega e aponta avanços na área
12:34 | Jun. 02, 2016
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Ex-secretário da gestão Luizianne Lins (PT), o vereador Deodato Ramalho (PT) acusou o prefeito Roberto Cláudio (PDT) de “montar farsas” para entregar postos de Saúde no Município. Segundo o vereador, a Prefeitura tem deslocado equipes de outros postos apenas com o intuito de promover a inauguração das novas unidades. A gestão nega.

“Essas inaugurações são uma farsa, é só para enganar a população”, disse Deodato, que cobrou “mais transparência e compromisso” da Prefeitura na inauguração de obras. “Foi inaugurada uma unidade no Vicente Pinzon, mas o que está acontecendo, como em todas as outras, é que estão desfalcando equipes já formadas em outras unidades”, diz.

Ele destaca que populares já estão reclamando da falta de remédios, atendimento e profissionais nas unidades recém-inauguradas. “Nós não podemos nos deixar enganar por uma publicidade que tem sido feita pelo prefeito Roberto Cláudio, que tenta esconder algo que é muito grave”, diz o vereador, que apoia pré-candidatura de Luizianne Lins à Prefeitura.

[SAIBAMAIS 3]Outro lado

Líder do governo na Câmara, Evaldo Lima (PCdoB) rebateu fala de Deodato. “Todos os postos novos contam, ao contrário do que ele diz, com atendimento médico, odontológico e enfermagem, todos com equipes completas no Programa Estratégia de Saúde da Família”.

“Não quero dizer que a saúde pública é maravilhosa aqui. Não é, nem a privada é. Existem muitos desafios, mas também muitos avanços”. Ele afirma que, em 16 anos anteriores à gestão RC, foram construídos apenas dois novos postos de Saúde. “O Roberto Cláudio já entregou 13, e deve completar 20 até o fim do ano”.

Evaldo destaca ainda que, antes do atual prefeito, a Prefeitura não possuía nenhuma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e hoje caminha para sua 5ª UPA. “A Constituição exige gasto de 15% na Saúde. A Prefeitura gasta 28%. Isso quer dizer que mais pessoas vão procurar a saúde pública, o que traz novos desafios”.

Redação O POVO Online

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