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Temer garante manter programas sociais e encerra discurso com "amém"

O presidente em exercício deu posse a ministros e fez pronunciamento no Palácio do Planalto nesta quinta-feira, 12. Temer diz que seu maior objetivo é reduzir o desemprego no Brasil
17:29 | Mai. 12, 2016
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Atualizada às 18h42min

Após ser notificado e empossado como presidente em exercício, Michel Temer (PMDB) apresentou e deu posse à sua equipe ministerial, no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira, 12.  

Este foi o primeiro pronunciamento oficial do peemedebista. A cerimônia foi iniciada por volta das 17h30min e encerrada às 18h17min. "Tenho certeza que esse entusiasmo deriva da convivência que tivemos ao longo do tempo", diz Temer ao cumprimentar os ministros.

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Além de garantir que manterá programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, o presidente em exercício recomendou que "empresários dos setores industriais, serviços de agronegócio, trabalhadores, enfim, todas as áreas produtivas se entusiasmem e retomem segurança com seus investimentos".

Segundo Temer, seu desejo é "tirar" o País de sua "pior" crise econômica, aumentando o número de empregos - seu maior objetivo -, o bem estar da população, em busca pelo equilíbrio das contas públicas. "É urgente pacificar a nação e unificar o Brasil. É urgente fazermos o governo de salvação nacional", frisa.

[SAIBAMAIS 4]Para o presidente em exercício, serão adotadas políticas adequadas para, ao longo do tempo, o Brasil "voltar ao patamar de sustentabilidade". Para isto, ele diz, existem recursos abundantes nos mercados interno e internacional. "Precisamos atingir a democracia da eficiência dos serviços públicos e privados", ressalta.

Conforme Michel Temer, a eliminação de vários ministérios da máquina pública já se configurou como a sua primeira medida para reequilibrar as contas públicas.  

O peemedebista ainda elogiou a atuação da Operação Lava Jato, que deverá, segundo ele, ter continuidade plena. "A moral pública será permanentemente buscada pela apuração de desvios, a Lava Jato tornou-se referência".

Durante os últimos minutos de seu discurso, o presidente em exercício afirmou que "não é momento para celebração, mas para reflexão". Ele declarou seu "respeito institucional" à presidente Dilma Rousseff e defendeu o lema "ordem e progresso", da bandeira brasileira, dizendo que não há momento para melhor representar a frase do que este. De acordo com ele, o ato de governar o Brasil será religioso e encerrou o discurso com "amém".

Confira lista dos ministros empossados:

- Casa Civil: Eliseu Padilha (PMDB/RS)
- Justiça e Cidadania: Alexandre de Moraes (PSDB/SP)
- Defesa: Raul Jungmann (PPS/PE)
- Relações Exteriores: José Serra (PSDB/SP)
- Fazenda: Henrique Meirelles (PSD/SP)
- Portos, Transportes e Aviação Civil: Maurício Quintella (PR/AL)
- Educação e Cultura: Mendonça Filho (DEM/PE)
- Trabalho: Ronaldo Nogueira de Oliveira (PTB/RS)
- Desenvolvimento Social e Agrário: Osmar Terra (PMDB/RS)
- Saúde: Ricardo Barros (PP/SP)
- Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Blairo Maggi (PP/MT)
- Indústria, Comércio e Serviços: Marcio Pereira (PRB/SP)
- Planejamento, Orçamento e Gestão: Romero Jucá (PMDB/RR)
- Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações: Gilberto Kassab (PSD/SP)
- Meio Ambiente: Sarney Filho (PV/MA)
- Secretaria de Governo: Geddel Vieira Lima (PMDB/BA)
- Esporte: Leonardo Picciani (PMDB/RJ)
- Turismo: Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN)
- Integração Nacional: Hélder Barbalho (PMDB/PA)
- Cidades: Bruno Araújo (PSDB/PE)
- Minas e Energia: Fernando Filho (PSB/PE)
- Gabinete de Segurança Institucional: Sérgio Etchegoyen
- AGU: Fábio Medina
- Transparência, Fiscalização e Controle: Fabiano Augusto Martins Silveira.
 

Redação O POVO Online 

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