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Quando disse estancar a sangria estava me referindo à economia, diz Jucá

O ministro criticou vazamento das conversas, afirmando que ele não levou em consideração o contexto, e pede para que jornal publique diálogo integralmente
11:45 | Mai. 23, 2016
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O ministro do Planejamento Romero Jucá dá, agora, entrevista coletiva em que explica teor da conversa gravada entre ele e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em que teria falado sobre barrar investigações da Lava Jato. Acompanhe tempo real: 

12h45min - A entrevista acabou.

12h42min -  "Não é a minha expectativa entregar o cargo, não cometi nada de irregular para fazer isso, então a decisão de eu permanecer será uma avaliação permanente do presidente Michel (Temer)", afirma Jucá, mais uma vez, sobre possibilidade de demissão. 

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12h39min - O minsitro afirma que não acredita que vazamento de áudios vá interferir na segunda votação do Senado sobre o impeachment de Dilma Rousseff (PT). 

12h38min -  "O governo de Michel Temer é um governo de mudança", afirma.

12h36min -  "O Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está numa situação difícil, (...) está morto, ele não vai interferir nessa questão com o Renan (Calheiros)".

12h35min -  O ministro afirma que o momento em que citou o relator da Lava Jato Teori Zavascki não quis dizer de interferência junto a ele.

12h34min -  Jucá nega que tenha relação com Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras. O ministro afirma que encontrou com ele apenas em um almoço na casa de Renan Calheiros, presidente do Senado.

12h32min - Jucá disse que não teve acesso às gravações divulgadas pela Folha.

12h28min - "Não vejo nenhum motivo para eu pedir afastamento", afirma Jucá, logo depois de dizer que nesta terça-feira, 24, serão anunciadas medidas na área econômica. Estamos trabalhando com foco no país, com foco no governo de salvação nacional. "Se surgir algo concreto contra mim, eu responderei, e o presidente avaliará."

12h25min - "Eu não estou falando nenhuma irregularidade", insiste o ministro.

12h22min - O ministro do Planejamento do governo interino, Romero Jucá, diz que o que está no texto divulgado hoje "não o compromete", mas é desconfortável e "faz parte da democracia".

12h21min - Sobre a citação a Aécio Neves, Jucá diz que estava falando com Sérgio Machado sobre as semelhanças da Lava Jato com a Operação Mãos Limpas, na Itália, "que era acabar com toda a classe política". "Não concordei nem descordei". Jucá afirma que a "ajuda a Aécio" é em relação à eleição dele como presidente da Câmara, no início dos anos 2000. 

12h18min - O ministro do Planejamento do governo interino, Romero Jucá, não acredita que a divulgação do áudio possa causar dificuldades nas votações de medidas do ajuste fiscal no Congresso.

12h17min - O ministro do Planejamento do governo interino, Romero Jucá, afirma que deveria haver no Supremo um "fast track" para julgamento de políticos.

12h15min - Segundo Jucá, quando ele falou "boi de piranha" estava se referindo a punir quem está envolvido, e não "macular toda a classe política". 

12h14min - O ministro do Planejamento do governo interino, Romero Jucá, diz que ninguém, em sã consciência, pode acreditar que é possível barrar a Operação Lava Jato.

12h12min - Jucá diz que o momento em que diz que deve "estancar a sangria" estava falando da economia. "Delimitar responsabilidade não é parar investigação". 

12h11min -  "Não há nenhum diálogo que seja comprometedor pra mim", afirma Jucá.

12h09min -  Jucá nega demissão e diz que ficará no cargo até o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) precisar. 

12h08min - O ministro afirma que a conversa com Sérgio Machado aconteceu em "um contexto diferente do que deu o jornal Folha de São Paulo"

12h07min - "Nunca cometi nenhum ato que possa prejudicar a investigação", afirma Jucá, reafirmando "apoio à Lava Jato".

12h06min - "Tenho cobrado que o Ministério Público se manifeste sobre as investigações, porque é inadmissível que todo político tenha uma nuvem sobre suas cabeças por conta de qualquer menção (...). Temos que separar o joio do trigo"

11h56min - Inicia sua fala, afirmando que logo depois abrirá para perguntas de jornalistas.  "Eu reafirmo nosso apoio à Operação Lava Jato, às investigações que estão sendo feitas no Brasil, e à punição de quem quer que seja que esteja envolvido. Não há uma mínima chance de qualquer interferência do Executivo sobre qualquer tipo de investigação".

12h01min - Ele afirma que o que disse é de "domínio público" e tem sido dito por em entrevistas à imprensa. 

12h03min - O ministro diz que "não há nenhum demérito em ser investigado; o demérito é ser condenado". Ele diz não ter nada a temer na Lava Jato ou outras investigações. "Não devo nada a ninguém."

12h04min - O ministro do Planejamento e senador licenciado, Romero Jucá (PMDB-RR), diz que defendeu abertamente a retirada de Dilma e a mudança de governo porque entendeu que o governo do PT estava "paralisado pela Operação Lava Jato" e tinha perdido as condições para trabalhar.

 

 

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