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Deputados repercutem afastamento temporário de Dilma Rousseff

Sessão desta quinta-feira, 12, foi marcada por comentários de apoio e de repúdio à decisão do Senado, consolidada nesta manhã
12:36 | Mai. 12, 2016
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O afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) foi assunto de discussão da manhã de hoje na Assembleia Legislativa. Deputados estaduais manifestaram apoio e repúdio à decisão do Senado, e traçaram as expectativas para o futuro do país sob novo governo federal.

Agora chefe de estado, Michel Temer (PMDB) tem o grande desafio levantar o “País que está, hoje, em situação falencial”, acredita o deputado Fernando Hugo (PP). “Ele herda e recebe a pior de todas as heranças administrativas na história do mundo. O PT, essa corja criminosa, nos levou ao pior recesso da história das Américas. Mas acredito piamente que pior do que está não tem como ficar”, diz o parlamentar.

Ely Aguiar (PSDC) afirmou que o resultado era esperado e o país agora “respira aliviado”. “Agora, é necessário que fiscalizemos as ações do governo que assume. Não basta a sensação de alívio”, alertou.

A responsabilidade agora, para Dra. Silvana Oliveira (PMDB), está nas mãos de seu partido. Depois de “13 anos de governo petista, é preciso que se governe com responsabilidade, sabendo que estamos recebendo um País saqueado”, explicou a deputada, que anunciou ter ido à AL de verde para comemorar o novo governo.

O governista Moisés Braz (PT) foi a voz de oposição ao discurso de apoio ao afastamento da presidente. Ao admitir que “erros foram cometidos pelo governo”, Moisés afirmou que o “maior erro da presidente foi ter confiado nos que não merecem confiança e, na primeira oportunidade, a traíram”. Argumentou que o PT sempre fez um governo voltado para os pobres e, por isso, sofreu com “a pressão do capital”.

Ao finl, o parlamentar petista prestou homenagem ao governador do Estado, Camilo Santana (PT), e ao deputado federal José Guimarães, que, segundo ele, foram parceiros fieis da presidente, “prestigiados pelo governo” e confiáveis nos “momentos mais difíceis”.

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