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Ciro afirma que deixa Transnordestina para evitar perseguições de Michel Temer

Ciro Gomes, que deverá ser candidato ao Palácio do Planalto em 2018, assumiu o comando da Transnordestina em fevereiro de 2015
23:09 | Mai. 17, 2016
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O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) deixou ontem a presidência da Transnordestina Logística SA. Segundo sua assessoria de imprensa, a decisão foi para evitar perseguições do presidente da República em exercício Michel Temer (PMDB), arquirrival dos Ferreira Gomes e que foi classificado por Ciro como "salafrário", "conspirador" e "capitão do golpe", em referência ao processo de impeachment contra Dilma Roussef (PT). "Ciro Gomes deixa a presidência da Transnordestina Logística SA para evitar que perseguições políticas a sua posição contra o governo interino interfiram no andamento da obra. Ele agradece a Benjamin Steinbruch, presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), e a todos os funcionários da Transnordestina pelo trabalho e confiança", afirma a nota.

Ciro Gomes, que deverá ser candidato ao Palácio do Planalto em 2018, assumiu o comando da Transnordestina em fevereiro de 2015 com a promessa de acelerar as obras da ferrovia que deverá ligar o porto do Suape, em Pernambuco, ao porto do Pecém, no Ceará. A Transnordestina terá mais de 1,7 mil km, mas pouco mais de 50% foi concluída até agora. O plano era entregar o empreendimento em 2017.

Redação O POVO Online

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