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Acompanhe a sessão que votará o impeachment de Dilma no Senado

Em tempo real, a sessão do Senado para decidir sobre o afastamento, ou não, da presidente Dilma Rousseff por até 180 dias
08:50 | Mai. 11, 2016
Autor Amanda Araújo
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12h47min - URGENTEMinistro do STF nega pedido do governo para anular impeachment 

12h30min -  Sessão é suspensa por uma hora, como Renan Calheiros  (PMDB-AL) havia adiantado. Ainda devem falar 63 senadores antes da votação.  O debate será retomado às 13h30min. 

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12h29min - Ataídes Oliveira (PSDB-TO) encaminha voto "sim". 

PLACAR ATUAL

Pró-afastamento de Dilma: 5

Contra o afastamento: 0 

12h26min -Temer acompanha sessão do Jaburu 

12h27min - "Lula, você vai responder por tudo que você fez. O Sergio Moro vai lhe convidar, tão logo, para bater um bom papo". Ele chama o vice-presidente Michel Temer de "futuro presidente brasileiro". Diz que  também vai "vigiar" a atuação de Temer. "Vamos a partir de agora viver um novo momento", diz Ataídes Oliveira (PSDB-TO).  

12h23min - O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) disse que Lula virou "o cara", mas foi poque gastou trilhões dos brasileiros. "Eles colocaram a corrupção em primeiro plano nesse País. As agências mundo afora rebaixaram nossas notas, somos chamados de caloteiros", diz.  

12h18min - O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) diz que há crime de responsabilidade. Ele cita a Lei Orçamentária e diz que não há como se questionar a legalidade do processo. Ele fala que o maior crime que o governo praticou foram os "estragos". Cita recessão, retração, PIB negativo.

12h15min - A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) faz referência à frase de Euclides da Cunha sobre nordestinos e diz: "o brasileiro é, antes de tudo, um forte". Ela vota "sim" ao afastamento de Dilma.

12h10min - "A hora, presidente, é de somar, é hora da democracia, da governabilidade [...] Encontraremos o caminho, forjaremos a união e a reintegração da sociedade. A sociedade não aceita mais sacrifícios sem uma perspectiva sólida de que esses sejam em nome de uma vida melhor", Marta Suplicy (PMDB-SP).  

12h05min - A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) diz que relatório confirmou indícios de que Dilma cometeu crime de responsabilidade. "Se de um lado temos uma grave e profunda crise econômica, é inegável que avança e cresce na população a esperança de virar a página". 

11h57min - O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) chama o deputado Waldir Maranhão (PP-MA) de "figura bizarra". "Esse processo [impeachment] é irreversível". Ele fala que Dilma será afastada e ''não voltará mais''. "Ela perdeu as condições de governar esse país, não há ninguém que acredite", afirma, e ainda chama defensores da presidente de "exécito de derrotados".

11h52min - O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) inicia fala e diz que relator Anastasia desarticulou defesa do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.  

11h50min - O senador José Medeiros (PSD-MT) vota "sim" à admissibilidade do processo de impeachment e ao afastamento de Dilma. 

11h41min - José Medeiros (PSD-MT) fala em "constantes derrotas'' do governo Dilma. "Dizer que votos dão legitimidade à pesidente não é verdade [...] A retórica que há golpe em curso não fica em pé. Onde já se viu golpe em um ambiente de imprensa livre? Como se falar em golpe onde várias comissões foram montadas?", afirma.  Ele cita tática de "tulmulto" e "falácia"

11h38min -  O senador José Medeiros (PSD-MT) diz que os "tempos atuais são difíceis". "Este parlamento não tem hora alguma aredado os pés dos trilhos democráticos''. Ele cita a máxima de César à mulher de que ''não compete só ser honesta, tem que parecer honesta". "É preciso jogar o jogo da verdade constitucional", afirma. 

11h36min - PLACAR ATUAL

Pró-afastamento de Dilma: 1

Contra o afastamento: 0 

11h34min - A senadora Ana Amélia (PP-RS) elogia o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) e vota "sim" ao afastamento temporário da presidente Dilma. 

11h29min - Ana Amélia (PP-RS) critica pedaladas fiscais e fala em endividamento elevado dos estados, municípios e da própria União.  Ela elogia as possibilidades das redes sociais no debate democrático e mostra o livro da Constituição ao presidente da casa, Renan Calheiros  (PMDB-AL), apontando que ele ajudou a escrevê-lo.

11h24min - A senadora Ana Amélia (PP-RS) também citou o presidente Barack Obama quando disse que a responsabilidade "cabe apenas aos brasileiros". "Pecisamos continuar combatendo o bom combate, respeitando o contraditório. Não me incomoda, absolutamente, em nome da democracia, o direito de todas as questões de ordem levantadas aqui. Isso é a prova mais clara que toda a defesa foi respeitada na Casa", afirma. 

11h19min - Uma hora e 19 minutos após início da sessão, que começou com atraso, a senadora Ana Amélia (PP-RS) inicia fala. Ela é a primeira dos 68 que ainda vão falar durante o dia.  Ana Amélia cita o Papa Francisco lembrando pedido de "paz e harmonia".

11h16min - O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) contradita Paulo Rocha (PT-PA). Renan novamente fala de jornalista da TV Aparecida que falava alto no Plenário com sua voz "vibrante".   

11h13min - "A gente também entende de regimento, todas as questões de ordem são um direito, não estamos procrastinando. Estamos exercendo um papel tranquilo de um partido que tem questionamentos", diz o senador Paulo Rocha (PT-PA). Segundo ele, o PT está defendendo sua história e os direitos do povo. 

11h09min - O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) contradita Lindbergh. Ele fala em procrastinação e manobras para atrasar sessão. Renan rejeita questão de ordem do senador petista.

11h06min -  Lindbergh Farias (PT-RJ) apresenta questão de ordem afirmando que o objeto da denúncia está delimitado a 2015, mas é discutido antes que o TCU analise as contas do ano. "Veja que loucura", diz. Ele defende que querem afastar Dilma antes que o Tribunal de Contas aprove a conta dela e pede suspensão do processo de impeachment até análise do TCU. 

11h04 - Renan Calheiros (PMDB-AL) rejeita questão de ordem de Fátima Bezerra (PT-RN). Lindbergh Farias (PT-RJ) pede a palavra e diz que será última questão de ordem. 

11h03min - Uma hora após o início da sessão, ainda se discute questões de ordem.   

11 horas - "Desejam procrastinar, isso é matéria vencida", diz o senador Alvaro Dias (PV-PR). "Crime de responsabilidade é o que se discute". Ele pede ao presidente da Casa para impor a ordem. 

10h58min - "Esse relatório não conseguiu responder qual foi o crime que a presidente cometeu", diz a senadora Fátima Bezerra (PT-RN). 

10h55min - A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) pede a palavra novamente e diz que relatório [pró-impeachment] foi encomendado pelo PSDB. "Eu nunca vi um acusado ser relator", ironiza.  

10h50min - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) diz que fala como presidente do PSDB. "É óbvio que se ela [Janaína Paschoal] foi contratada pelo PSDB é porque não pertence ao partido", defende sobre afirmações da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). 

10h47min - Renan Calheiros (PMDB-AL) rejeita, também, a questão da senadora Vanessa. Ele interrompe fala, reclama de uma radialista de "voz vibrante" e pede moderação de conversas na Casa. 

10h44min - O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) acusa o governo de utilizar "chicana" e "catimba". Afirma que é uma forma do governo evitar o julgamento dos erros da presidente. "Peço que defira por absoluta falta de sustenção essa questão de ordem utilizada como atalho, como chicana, para impedir que o Senado faça o processamento". 

10h42min - "São fatos superados, o relatório já foi votado, não podemos estar revendo isso", rebate o senador Lasier Martins (PDT-RS), que pediu conraditório. 

10h37min - A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) formula questão de ordem.  Ela questiona Antonio Anastasia (PSDB-MG) como relator do processo de impeachment no Senado, pois cita que há envolvimento partidário. "Eu trago à baila ainda as declarações feitas pela senhora Janaína Paschoal. Ela confirmou a proximididade com o PSDB e, por último, que recebeu do PSDB R$ 45 mil para fazer um parecer [pró-impeachment]'', acusa Vanessa.

10h35min - Renan diz que Câmara já autorizou processamento, e a denúncia chega hoje a última etapa do juízo de admissibilidade. "Só cabe ao Senado cumprir", afirma. Ele rejeita a questão de ordem da senadora Gleisi e do senador Lindbergh.

10h31min - O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) defende seu texto e a citação dos professores em seu relatório. Afirma que precisa ser lido "no contexto". Antes, Lindbergh havia reclamado que professores citados no relatório negaram interpretação feita pelo mineiro. 

10h28min - O microfone de Lindbergh foi desligado quando seu tempo acabou. Ele ganhou mais 20 segundos e reafirma sua convicção de que é inadmissível alguém ser condenado sem provas.  

10h26min - "Nós temos o direito de apresentar nossa questão de ordem", diz o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Ele diz que o texto do relator Anastasia não tem "autenticidade".  

10h24 - O senador Agripino Maia (DEM-RN) acusa outros senadores de atrasarem a questão. 

10h22min - Sérgio Petecão (PSD-AC) pede a palavra e preocupa-se com as interrupções da questão de ordem. "Procrastinação", afirma.

10h20min - Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) critica a questão de ordem apresentada por Gleisi. "O Brasil inteiro espera por isso [processo de impeachment]", diz.  

10h18min - Senadora Gleisi apresenta questão de ordem pedindo a suspensão da votação do pedido de impeachment. 

10h15min - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) faz questão de ordem. Ela diz que sobe ao Tribunal com "indignação" em relação ao julgamento, que ela classifica de "seletivo". "Falta à elite desse País um projeto de nação. Um sistema intolerante vai arrancar do poder a primeira mulher eleita desse País".  

10h12min- "Peço calma, responsabilidade e espírito público. Fazemos um rito para que a dicussão no Senado seja sóbria e rápida. É difícil garantir que seja uma decisão indolor", afirma Renan. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) pede questão de ordem. 

10h08min - Renan pede aos senadores que deixem de lado disputas políticas e se atenham aos crimes de responsabilidade. "Preguei isenção e imparcialialidade para esse processo'', diz. 

10h05min - Renan Calheiros (PMDB-AL) afirma que já há questões de ordem pedidas pelos senadores. Ele pede que cada senador use três minutos, e diz que vai responder em um minuto e meio.

10h03min - A sessão vai começar pelos oradores inscritos, pela ordem de inscrição. Cada um terá até 15 minutos. Serão 10 minutos para discussão e cinco para encaminhamento.  

10 horas - Renan declara sessão aberta. 

9h58min - A #TchauQueridaDay chega a 9.647 citações. #AnulaTeori alcança 7.802 menções. 

9h52min - Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da Comissão Especial do Impeachment na Casa, explica os próximos passos do processo de impeachment no Senado. 

9h48min - O presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), diz que o processo de impeachment é ''longo e traumático'', mas é fundamental o poder legislativo "cumprir seu compromisso com o Brasil". "Se nós não revisarmos a lei do impeachment, que é de 1950, vamos ter vários eventos semelhantes'', afirma.  

9h46min - Renan disse que a possível relação com Temer será igual à que mantém com Dilma. Ele diz que vai "colaborar" com as reformas, mas não vai participar do governo. 

9h43min - Renan fala em entrevista coletiva. "A sessão vai ocorrer até a hora em que concluirmos a deliberação", disse. 

9h36min - Renan Calheiros (PMDB-AL) chega ao Senado.

9h35min - No Twitter, a #AnulaTeori tem 6.644 menções e #TchauQueridaDay conta com 5.917 menções.

9h32min - Sessão já está 32 minutos atrasada. 

9h13min - A Polícia Militar do Distrito Federal informou que 180 pessoas pró-impeachment estão acampadas no Parque da Cidade de Brasília. Outras 100 pessoas a favor de Dilma fazem uma concentração próximo ao estádio Mané Garrincha. 

9 horas - A sessão do Senado atrasa.

A análise da admissibilidade do processo de impeachment movido contra a presidente Dilma Rousseff começa nesta quarta-feira, 11. O processo é oficialmente instaurado se o relatório for aprovado e, assim, a presidente será afastada por 180 dias. Caso o relatório não seja aprovado, o processo é arquivado e Dilma continua à frente do Executivo.

O quórum mínimo para votação é de 41 dos 81 senadores (maioria absoluta). Para que o parecer seja aprovado, é necessário voto da maioria simples dos senadores presentes – metade mais um. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), só vota em caso de empate.

Haverá uma interrupção às 12 horas. Os trabalhos retornam às 13 horas e seguem até as 18 horas. Cada senador terá 10 minutos para discutir e mais cinco minutos para encaminhar o voto.

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