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Roseno teme que impeachment implemente uma agenda conservadora

O deputado do Psol critica a instrumentalização política do processo jurídico do impeachment ainda que aponte erros do governo
17:09 | Abr. 17, 2016
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Tipo Notícia
O deputado estadual Renato Roseno (Psol) criticou o que chamou de “instrumentalização política do processo jurídico do impeachment". Ele disse que teme a implementação de uma agenda econômica conservadora no Brasil, caso ocorra o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). O deputado, no entanto, não poupou críticas à presidente, que, segundo ele, não cumpriu a agenda popular que prometeu durante a campanha. Renato Roseno participou do programa Jogo Político, da TV O POVO.

Para o deputado, muito da crise econômica e política é resultado da incapacidade do Planalto de apresentar medidas populares. “Dilma ganhou o segundo turno dizendo que iria implementar agenda popular, de ampliação dos investimentos sociais e dos empregos, e não foi isso que aconteceu. Já em dezembro começou um ajuste fiscal anti-povo”, afirmou.

Para ele, isso criou um cenário favorável à atuação dos atores da baixa política na criação de um “terceiro turno”, que pode resultar numa agenda econômica muito conservadora para o País. Renato Roseno não descartou a possibilidade de afastamento da presidente devido à fragilidade e à perda de legitimidade “dentro e fora do Congresso”.

Questionado sobre a legitimidade das denúncias para o impeachment, o deputado afirmou ainda que, se for pelas pedaladas fiscais e pela assinatura de crédito suplementar, o impeachment deveria ser aplicado a todo mundo.

Redação O POVO Online, com informações da repórter Irna Cavalcante

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