Sindicalistas chegam para ato em apoio a Lula na capital paulista
Paulinho da Força, presidente da Força e aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), milita pelo impeachment, enquanto líderes como Juruna e Miguel Torres defendem o mandato de Dilma.
Há previsão de que Lula participe do evento desta tarde na capital. A imprensa poderá acompanhar apenas à distância, em área isolada determinada pela organização.
Já esta na Casa de Portugal o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas. Ele defendeu que Lula não foi nomeado ministro para se proteger de investigações, mas para fazer o "diálogo social" e ajudar a tirar o País da crise. "O presidente Lula tem dado mostras de que quer ajudar, procurando lideranças políticas", disse.
Freitas voltou a afirmar que o processo de impeachment é uma tentativa de golpe contra a democracia brasileira. "Não é igual ao golpe de 1964 com militares na rua, mas um golpe jurídico e midiático", afirmou. "De um lado, a favor do golpe, estão Fiesp, CNI, a mídia, ou seja, os patrões. Do outro lado, pela democracia, estão os sindicatos, movimentos sociais e parte da Igreja Católica."
Na porta do local foram colocadas faixas vermelhas com os dizeres "Não vai ter golpe".
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