Moreira Franco diz que, mesmo com eventual ruptura, Temer "fica onde está"
Moreira Franco disse que a decisão "não é contra" o deputado Mauro Lopes, mas confirmou que ele não poderá assumir a SAC, como era previsto. "Por precaução, por afirmação, a convenção aprovou que nenhum companheiro pode assumir um cargo no governo até o diretório nacional tomar a posição definitiva. O que significa que, se o diretório votar pelo rompimento com o governo, os companheiros que têm cargos no Executivo vão ter que deixar esses cargos. Se não, vão ter que sair do PMDB", declarou o ex-ministro.
Questionado como ficará a situação de Temer na vice-Presidência, caso o partido opte pelo desembarque do governo, Moreira Franco disse que ele permanece no cargo. "A vice-Presidência da República não é cargo no governo, não tem estritamente nenhuma responsabilidade Executiva, só uma função, que é substituir nos termos da Constituição a presidente. Nessas circunstâncias, Temer fica onde está", comentou.
O partido deve aguardar as manifestações deste domingo, 13, para tomar decisões sobre o governo. "É claro que as ruas falam muito", comentou Franco. Para ele, "o PMDB sempre teve, na sua história, o sentido da urgência". Moreira Franco disse que "essa é uma urgência considerável", já que há um desejo popular pela mudança. "É importante que a decisão do partido venha carregada com a manifestação da vontade do brasileiro de maneira robusta".
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