Líder que não tem apoio de 2/3 dos deputados não pode comandar bancada, diz Motta
Na sua vez de discursar, Picciani prometeu trabalhar pela unidade do partido e ressaltou, por diversas vezes, que voltará a ser líder de todos. De acordo com relatos de deputados peemedebistas, o atual líder do PMDB afirmou que a eleição para liderança do PMDB deste ano ficará para a história e disse que "amanhã o PMDB será outro partido".
A votação, secreta, começou por volta das 16h30 e será feita por meio de cédula de papel. Picciani é o candidato preferido do governo, enquanto Motta teve a candidatura articulada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ) e apoiada majoritariamente pela ala do PMDB favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.
No início, apoiadores de Motta questionaram o modo da votação por cédula de papel, estabelecido por Picciani. Após chegarem a um consenso para manter a votação manual, os candidatos ao posto fizeram discursos em defesa de suas candidaturas. Motta foi o primeiro a falar, seguido por Picciani.
A deputada Laura Carneiro (RJ) chegou a sugerir que a bancada feminina mostrasse a cédula de papel durante a votação. Acordo entre os dois candidatos determinou que o deputado da sigla que mostrar a cédula com o nome do candidato escolhido terá o voto anulado.
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