Alckmin convoca aliados para dar apoio a João Doria em prévia paulistana
O governador não pretende, entretanto, declarar apoio formal a Doria e deve atuar apenas nos bastidores. Além do empresário, estão inscritos no processo o deputado Ricardo Tripoli e o vereador Andrea Matarazzo.
Entre os militantes históricos do partido que declararam apoio a Doria estão o vice-presidente estadual do PSDB, Evandro Losacco; Fábio Lepique, presidente do diretório da Mooca; José Henrique Reis Lobo, ex-presidente do partido na capital; Julio Semeghini, chefe do escritório do governo de São Paulo em Brasília; Daniel Anenberg, diretor-presidente do Detran e Fernando Capez, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo. O PSDB conta com 58 diretório zonais na cidade.
"Fui comunicar o governador que iria apoiar o João Doria. Ele disse que concordava, que era um bom nome e que tinha que lutar pela unidade do partido", disse Losacco, que esteve com Alckmin no início de janeiro.
"Decidi apoiar o João Doria porque ele representa a novidade e conta com o apoio integral do governador", afirma Fábio Lepique. Em conversa recente com Alckmin, presidente do diretório da Mooca comunicou que estava tirando férias da Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS), onde é diretor, e recebeu aval para entrar na campanha. "O governador é a maior liderança política do PSDB, tanto em São Paulo como nacionalmente. Ele é também o maior eleitor do Estado", diz Doria.
Segundo o empresário, que é filiado ao partido desde o começo da década, mas nunca teve militância orgânica, a opção de Alckmin por ele é "muito expressiva". O governador e João Doria têm conversado regularmente sobre as prévias tucanas.
Adversários
Na campanha pela vaga de candidato do PSDB, Matarazzo recebeu o apoio dos quadros "históricos" do partido em São Paulo. Entre seus aliados estão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os senadores José Serra e Aloysio Nunes Ferreira e o ex-governador Alberto Goldman. Os vereadores da capital também apoiam Matarazzo. Já Tripoli é apoiado pelo deputado Bruno Covas e pelo presidente do Instituto Teotônio Vilela, José Aníbal, que é suplente de Serra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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