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Wagner defende Dilma nas redes sociais e diz que ela fica cada vez mais forte

13:55 | 08/12/2015
Em meio a mais um episódio que agravou a crise no Planalto, com a divulgação da carta do vice-presidente Michel Temer à presidente Dilma Rousseff, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, usou as redes sociais nesta terça-feira, 8, para sair em defesa da presidente da República e reforçar a sua determinação em enfrentar o processo de impeachment.

"O intenso convívio com a presidenta Dilma nos últimos dias está me fazendo perceber com mais nitidez a imensa capacidade dessa mulher de resistir e enfrentar dificuldades. Dilma é, por natureza, uma mulher forte e aguerrida, mas ela parece agigantar-se ainda mais quando precisa encarar grandes desafios", escreveu o ministro, no Twitter e em sua página do Facebook.

Apesar de não citar o episódio da carta especificamente - respeitando a ordem da chefe de não polemizar com o vice -, Wagner destacou que a presidente "tem mostrado a cada dia a força e a vontade de quem vai lutar para garantir a manutenção do mandato conquistado legitimamente nas urnas".

"Nesta disputa, ela sabe que, além da estabilidade democrática, são as conquistas sociais dos últimos 13 anos que estão em risco. E, para evitar esse retrocesso, podem ter certeza de que o coração valente ficará ainda mais valente na defesa dos interesses do povo pobre deste País", escreveu o ministro, em referência ao slogan usado pela petista durante a campanha eleitoral do ano passado.

Jaques Wagner, que tem sido uma espécie de porta-voz da Dilma, recebe logo mais governadores para um almoço na Casa Civil. Os representantes dos Estados foram convidados para vir à Brasília pela presidente, que os receberá às 17 horas.

Dos 27 governadores, ao menos 18 já confirmaram a participação. O assunto oficial do encontro é o Plano Nacional de Enfrentamento à microcefalia, lançado no sábado, 5, no Recife. No entanto, além de tratar do surto que já atinge 16 Estados, Dilma espera o apoio dos governadores contra o processo de impeachment deflagrado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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