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Não existe "absolutamente prova nenhuma", diz advogado de Eduardo Cunha

Em sessão do Conselho na manhã desta terça-feira, ele pediu que o processo seja arquivado pela "impossibilidade de ser gerada qualquer punição" a partir do conteúdo

09:31 | 15/12/2015

O advogado Marcelo Nobre, defensor do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética da Casa, afirmou que não existe "absolutamente prova nenhuma" contra seu cliente. Em sessão do Conselho na manhã desta terça-feira, ele pediu que o processo seja arquivado pela "impossibilidade de ser gerada qualquer punição" a partir do conteúdo.

Acompanhe a sessão do Conselho de Ética

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O Conselho de Ética tenta votar a continuidade do processo contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar. Essa é a oitava sessão para tratar do mesmo assunto. Nas últimas semanas, houve discussão, agressão e seguidas suspensões e adiamentos.
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Durante a defesa de Cunha, Marcelo Nobre afirma que a acusação a seu cliente se baseia na denúncia do Ministério Público e é vaga, colocando Cunha e seus familiares "no mesmo cesto" em relação à posse de contas no exterior. Ele disse ainda que Cunha não mentiu à CPI da Petrobras a respeito de ter conta no exterior.

Buscas e apreensões
Em relação ao cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa de Eduardo Cunha nesta terça-feira, o advogado ddisse que ação da Polícia Federal na casa de seu cliente foi para "a busca de provas". Ele pediu que o Conselho de Ética espere o devido processo legal no Supremo Tribunal Federal e falou que o processo no Conselho de Ética é "natimorto".

Para Marcelo, a acusação ao presidente da Câmara se baseia em "delações torturadas", feitas "ao arrepio da lei".

Redação O POVO Online
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