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Eduardo Cunha oficializa tramitação de pedido de impeachment; siga

O texto, acatado nesta quarta pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seguirá depois para uma comissão especial que analisará o andamento do processo

13:52 | 03/12/2015

Foi lido na tarde desta quinta-feira, 3, parecer de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pela aceitação do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados. O texto, acatado nesta quarta pelo presidente da Casa, foca acusações contra Dilma por crime de responsabilidade nas chamadas "pedaladas fiscais".

Com a leitura em plenário, resta agora que os partidos políticos indiquem os 65 membros que irão compor comissão especial que analisará o impeachment. O grupo será instalado na próxima terça-feira, 8, dando prazo de dez dias para que Dilma Rousseff apresente sua defesa.

Acompanhe sessão desta quinta-feira na TV Câmara:

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Cunha lê parecer diante de plenário esvaziado

Apesar da presença registrada de 430 dos 513 deputados federais na Câmara, leitura do parecer de Eduardo Cunha está acontecendo diante de um plenário vazio. O esvaziamento ocorreu após as mais de três horas de leitura do pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Durante o parecer de Cunha, apenas cerca de três deputados acompanhavam a leitura.

PT quer acelerar votação de processo de impeachment

O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), afirmou nesta que a bancada do partido vai apoiar que o recesso parlamentar de fim de ano não ocorra. O objetivo é tentar resolver com agilidade a situação que envolve o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Pedi reunião permanente de toda a bancada, não vai ter descanso, não vai ter folga, não haverá Natal, não haverá Ano Novo até o encerramento dessa situação", disse. Segundo ele, é preciso que haja votação em plenário para suspender o recesso. Se isso ocorrer, o partido votará pela suspensão. (com Estadão Conteúdo)

Impeachment abre "nova fase de incerteza" no Brasil, diz New York Times

Acatado nesta quarta, processo de impeachment de Dilma Rousseff tem repercutido em diversas publicações internacionais. Nesta quinta-feira, matéria do periódico americano The New York Times apontou que o processo abre "nova fase de incerteza" no País. Já a The Economist fez reportagem crítica ao processo, apontando interesse de Eduardo Cunha em "desviar atenções" de seu processo no Conselho de Ética.

Comissão será instalada próxima terça; Paulinho da Força e Ivan Valente já foram indicados

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou que comissão especial para analisar o impeachment de Dilma Rousseff (PT) será instalada na próxima terça-feira, 8. Os partidos terão até as 14h da segunda-feira para indicar seus membros, com eleição dos integrantes às 18h do mesmo dia. O Psol já indicou Ivan Valente (RJ) como seu representante no grupo.

PPS e Solidariedade também já anunciaram seus delegados, com os deputados Alex Manente (SP) pelo PPS e Arthur Maia (BA) e Paulinho da Força (SP) - os dois grandes aliados de Eduardo Cunha - pelo SD. (com Estadão Conteúdo)

Pezão defende saída de Cunha e diz que é "preciso respeitar resultado das urnas"

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), criticou nesta quinta a abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff por Eduardo Cunha, e disse que seu correligionário não tem condições de permanecer no cargo.

Para Pezão, a decisão de Cunha "não ajuda o País". "Ele deve se afastar", defendeu."É lamentável que a gente vá para o segundo ano tendo que discutir impeachment, quando o País está precisando que as pessoas se entendam".

MST e CUT devem ir às ruas contra impeachment

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou nesta quinta que a entidade vai às ruas contra impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). "Não há motivação nenhuma nesta solicitação a não ser o desespero de Cunha, que deveria ser preso", disse.

Na noite da quarta-feira, 2, o presidente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, também afirmou que o movimento reagirá ao processo de impeachment acatado no Congresso. (com Estadão Conteúdo)

Partidos da base aliada tem maioria de representantes na comissão do impeachment

PT e PMDB são os partidos que terão maior número de representantes na comissão que decidirá sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara. Cada uma das legendas tem oito de um total de 65 membros. Os partidos podem indicar nomes até as 14h de segunda-feira, 7. A eleição acontece às 18h do mesmo dia. O colegiado é instalado na terça-feira, 8.

Partidos que integram o governo Dilma (PMDB, PP, PTB, PRB, PT, PSD, PR, PCdoB e PDT) têm 36 membros. As bancadas de muitas destas legendas, no entanto, não são coesas e há opositores da presidente. Os principais partidos de oposição (DEM, SD, PSC ,PSDB, PPS e PSB) têm 17 representantes. A maior bancada oposicionista é a do PSDB, que terá seis integrantes. (com Estadão Conteúdo)

PCdoB protocola 1º recurso no STF contra o impeachment

O deputado federal Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA) protocolou no início da tarde desta quinta-feira, 3, no Supremo Tribunal Federal (STF) o primeiro mandado de segurança contra o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff aceito ontem pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O recurso foi distribuído por sorteio ao ministro Celso de Mello.O argumento do deputado é que Eduardo Cunha deveria ter dado à presidente a oportunidade de apresentar defesa ao Congresso antes de acolher o pedido de impedimento. (com Estadão Conteúdo)

Cunha acusa Dilma de mentir ao dizer que não faz barganha; governo rebate

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusou a presidente Dilma Rousseff de mentir em seu pronunciamento na noite desta quarta-feira, 2, ao negar que tenha tentado fazer barganha para barrar o prosseguimento do processo de impeachment. O peemedebista disse que, à sua revelia, foram oferecidos os três votos do PT no Conselho de Ética em troca da aprovação da CPMF ao deputado André Moura (PSC-SE), um de seus principais aliados. (com Estadão Conteúdo)

 

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Redação O POVO Online
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