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Desvinculação da Cide não é para reduzir investimento, diz Nelson Barbosa

18:35 | 08/12/2015
Em meio a questionamentos dos parlamentares sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que Desvincula Receitas da União (DRU), o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, se mostrou flexível para alterar alguns quesitos da PEC desde que o valor global passível de desvinculação não seja alterado. "Podemos discutir com o relator uma vinculação em outras fontes para compensar a Cide e manter valor global", disse durante audiência pública na Câmara.

O dirigente do Planejamento ressaltou a necessidade de receitas e frisou que, no caso da Cide, não há uma redução dos investimentos e sim uma "desvinculação utilizar em investimentos além dos transportes".

Barbosa, afirmou que a previsão de mercado para o superávit comercial é de US$ 50 bilhões e que a previsão do governo está sendo realizada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Em meio à crise política que vive o País, o dirigente do Planejamento disse que o governo continua trabalhando, mas que "é importante que essa situação sobre o pedido de impeachment da presidente seja resolvido o mais rápido possível não só para o governo, mas para o bem da economia".

Na avaliação de Barbosa, "eliminar essa incerteza é fundamental não só para agilizar a recuperação do crescimento". Para ele, ao analisar esse tipo de pedido ficará claro que "não há base". Ele defendeu que o governo continuará trabalhando para a recuperação da economia e do emprego.

Leilão de portos.

Como não houve proposta para o leilão do Pará, o ministro do Planejamento afirmou que o governo irá incluir o terminal na próxima rodada melhorando as condições do leilão se for necessário. "Estamos avaliando quais são as medidas necessárias", frisou.

Sobre o interesse dos investidores, Barbosa ressaltou que as regras são bem claras e que os critérios procuram atender às condições de mercado.

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