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Cunha não mentiu à CPI e não há o mínimo de prova contra ele, diz advogado

15:50 | 01/12/2015
Marcelo Nobre, advogado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acaba de fazer a exposição da defesa do peemedebista no Conselho de Ética. Em quatro minutos de discurso aos membros do colegiado, Nobre disse que a denúncia da representação não traz nenhuma prova contra Cunha e que não pode haver politização da Justiça. "A representação se sustenta em duas delações 'torturadas', que não fazem provas", afirmou.

Nobre argumentou que Cunha não mentiu à CPI da Petrobras quando disse que não tinha contas no exterior. Segundo o defensor, a legislação brasileira não obriga seus cidadãos a declarar valores de trustes no Imposto de Renda. Em sua avaliação, o conteúdo da representação não oferece "o mínimo" de provas contra Cunha. "Estão querendo que meu cliente faça algo que a lei não obriga", afirmou.

O advogado declarou que o processo contra Cunha é já "natimorto e seu fim é o arquivamento". "Abrir um processo para sangrar o presidente da Câmara, a defesa não tem como concordar", disse.

Assim que o advogado concluiu a defesa, o deputado Wellington Roberto (PR-PB) anunciou que protocolou um parecer alternativo ao relatório prévio de Fausto Pinato (PRB-SP), que pede a continuidade do processo contra Cunha. O membro do Conselho não informou o conteúdo do parecer paralelo, mas aliados do peemedebista dizem que o documento é favorável ao peemedebista.

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