Líder do PSOL espera que Conselho de Ética arquive ação contra ele
Aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente do Solidariedade e deputado Paulo Pereira da Silva (SP) protocolou a representação alegando que Alencar usou recursos da Casa para fins eleitorais porque parte de sua campanha à reeleição teria sido financiada por um funcionário de seu gabinete. O partido também alega que Alencar teria apresentado notas frias de empresa fantasma para ressarcimento com a cota parlamentar.
Um dos principais adversários políticos de Cunha, Alencar afirma que a representação carecia de "substância" e acredita que foi alvo de ação da "tropa de choque" do presidente da Casa. "Não é uma representação, é uma retaliação", concluiu o líder do PSOL.
Para concluir pela inépcia da ação, o relator se baseou nos pareceres da Justiça Eleitoral, da Receita Federal, do Ministério Público e da Procuradoria da Câmara se manifestando contra abertura de processo contra Alencar. "Se teve retaliação, não teve da minha parte resposta para isso", declarou Alex.
O parecer prévio será apresentado no dia 2 de dezembro ao colegiado. O relatório precisa ser aprovado no colegiado para que o processo seja arquivado.