FHC é 'líder não oficial' da oposição, diz 'Economist'
Em conversa com a publicação na sede de seu instituto em São Paulo, a propósito do lançamento do primeiro volume de "Diários da Presidência" e do livro "A Miséria da Política - Crônicas do Lulopetismo e outros Escritos", FHC admitiu desfrutar atualmente de uma "grande influência política e intelectual", mas descartou qualquer ambição política. Ainda assim, o tucano é classificado pela reportagem como o "líder não oficial da oposição".
A revista cita ainda as investigações da Operação Lava Jato sobre o esquema de corrupção na Petrobras. Segundo a reportagem, "enquanto a força-tarefa está cada vez mais perto de Lula, FHC é visto com respeito como um "velho estadista". Apesar disso, a Economist diz que o PSDB não soube tirar proveito da queda de popularidade do governo Dilma Rousseff e que, para os críticos do ex-presidente, ele teria falhado em estimular uma renovação no partido. Para FHC, o ponto fundamental é que o Brasil precisaria de "um novo foco e um novo líder".