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Candidato à Apesp propõe criar plataforma para monitorar dinheiro público

11:50 | 10/11/2015
Na eleição que a Associação Paulista dos Procuradores do Estado de São Paulo (Apesp) realiza no dia 17 deste mês, para o biênio 2016-2017, duas chapas disputam o comando da entidade, uma encabeçada pelo atual presidente, Caio Guzzardi, que pleiteia a reeleição, e outra pelo o procurador Marcos Nusdeo, que já presidiu a entidade em 2006 e foi procurador-geral do Estado durante os governos de José Serra e Alberto Goldman, entre 2007 e 2010. Cada chapa tem 11 membros para a diretoria, mais três para o Conselho Fiscal e outros três assessores.

Na chapa "Construindo o Futuro", o procurador Marcos Nusdeo tem como principais bandeiras a regulamentação do trabalho à distância, a unificação de planos de saúde e melhores condições de trabalho. Ele está em campanha e visitará diversas unidades da Procuradoria na capital e no interior paulista nos próximos dias.

Nusdeo, cujos compromissos de campanha abrangem 33 pontos, propõe "a união da carreira, na qual a principal bandeira é o diálogo e o consenso com todos os níveis hierárquicos da Procuradoria-Geral do Estado e o governo do Estado, sem prejuízo de outras formas de mobilização e luta". Se eleito, ele pretende criar uma plataforma online para monitorar como o dinheiro público é gasto. "É uma forma de o procurador prestar um serviço à população", destaca Nusdeo. A PGE assumiu, durante a gestão de Nusdeo na Apesp, os serviços de inscrição, controle e administração da dívida ativa do Estado e investiu na informatização do sistema para permitir acesso às informações pela internet.

Um dos principais pontos da campanha de Guzzardi é a defesa da autonomia da categoria. Ele prevê a continuidade da defesa de uma participação maior da categoria nas decisões importantes para o Estado e da autonomia orçamentária e administrativa da Procuradoria, representada pela PEC 82, a chamada "PEC da Probidade". Outro ponto defendido pelo candidato à reeleição é a apresentação de uma lista tríplice de nomes escolhidos pela categoria ao governador do Estado, que hoje escolhe livremente o procurador-geral. (Equipe AE)

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