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Mercadante critica 'golpismo' em cerimônia de passagem de cargo da Casa Civil

12:30 | 07/10/2015
Recém-empossado ministro da Educação, Aloizio Mercadante passou o cargo de titular da Casa Civil para o novo ministro, Jaques Wagner, com duras críticas à oposição e ao que chamou de golpismo. "Foi-se o Natal, o Ano Novo, e parte da oposição não percebeu que foram derrotados nas urnas", acusou.

Para o ministro, parte da oposição quis prolongar o ano eleitoral de 2014. "Alguns, em seus devaneios partidarizados, apostaram que o governo acabaria em 2013, assim como fazem hoje. Saem por aí dizendo que o Brasil acabou, acenam desavergonhadamente com o golpe e o terceiro turno", afirmou.

Mercadante disse ainda que há uma tentativa de criminalizar doações eleitorais "lícitas e transparentes". Ele disse que a Operação Lava Jato é imprescindível, mas que teve efeitos negativos sobre a economia brasileira.

O ministro afirmou que o governo não teme a crise, porque o Brasil de hoje "é bem maior do que a realidade atual". Ele acrescentou que o país vem fazendo todos os esforços para enfrentar a pior crise econômica desde 1929 e evitar que seus efeitos cheguem ao emprego. "Quando iniciamos a campanha eleitoral, vivíamos em um mundo. Encerrada a campanha, o mundo era outro", completou.

Segundo o ministro, nesse cenário o ajuste fiscal é inevitável, como uma vacina, que uma hora tem que ser tomada. "Não prolongar 2014 e não antecipar 2018 é suficiente para que Brasil supere essa fase e retome crescimento", afirmou.

Mercadante disse ainda que o segundo governo da presidente Dilma Rousseff ainda está no nono mês e é muito cedo para se ver os resultados.

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