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Dilma assume pessoalmente articulação para veto da "pauta-bomba" no Senado

Segundo a Folha de S. Paulo, Dilma irá procurar senadores para manter vetos. Planalto considera a votação a 1ª grande batalha pela sua permanência no cargo

11:54 | 17/09/2015

A presidente Dilma Rousseff (PT) irá assumir pessoalmente a articulação de vetos à chamada “pauta-bomba” no Senado Federal. Segundo interlocutores do governo, a votação é considerada a 1ª grande batalha pela sua permanência no cargo: “Se perder, acabou tudo”, disse um petista à coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo a Folha, o Planalto decidiu focar no Senado, onde terá mais facilidade em manter os vetos. A própria presidente já teria pedido à sua equipe de articulação política uma lista com pendências na negociação com senadores. Depois disso, ela deverá procurar os parlamentares – um por um – para garantir o apoio.

[SAIBAMAIS 2]"Pauta-bomba"

Formada por 19 projetos que aumentam consideravelmente os gastos públicos, a "pauta-bomba" tem sido aprovada pela Câmara dos Deputados. Não existe cálculo de impacto para todos os projetos, mas alguns deles já somam mais de R$ 283,8 bilhões em aumento de despesas em até cinco anos.

Entre os projetos, estão um que aumenta limites para inclusão de projetos no sistema do Supersimples (R$ 11,4 bilhões), um criando um Plano de Carreira para servidores da Defensoria Pública da União (R$ 611,5 milhões) e outro que cria gratificações para servidores da Justiça Eleitoral (R$ 550 milhões).

Alguns dos projetos aprovados foram vetados pelo governo, e devem começar a ser analisados nas próximas semanas no Senado. Para o governo, é essencial que os vetos sejam mantidos, sobretudo para evitar novo baque sobre as contas públicas em tempo de crise. (com informações da Folha de S. Paulo)

Redação O POVO Online
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