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PPS pede depoimento de Vaccari e Youssef na CPI dos Fundos de Pensão

21:45 | 12/08/2015
O ex- tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o doleiro Alberto Yousseff, ambos presos na Operação Lava Jato, são os alvos dos primeiros requerimentos de convocação da CPI dos Fundos de Pensão. Os requerimentos foram apresentados na tarde desta quarta-feira, 12, por parlamentares do PPS logo após a instalação da comissão.

A bancada pede ainda a quebra do sigilo bancário e fiscal de Vaccari e o compartilhamento dos documentos referentes ao fundo de pensão dos servidores da Petrobras, o Petros, apreendidos pela força-tarefa da Lava Jato. O ex-tesoureiro do PT é apontado como intermediário de transação que envolveu o pagamento de propina de R$ 500 mil a dois diretores do Petros, que teria causado prejuízo de R$ 13 milhões. Vaccari nega as acusações.

Considerada uma nova frente para fustigar o governo, a CPI dos Fundos de Pensão vai investigar inicialmente a suposta ocorrência de desvios e manipulação na gestão os fundos de previdência complementar de funcionários de estatais, como Funcef, Postalis, Previ e Petros entre os anos de 2003 e 2015.

Berzoini

Entre os requerimentos apresentados pelo PPS há ainda pedidos para que a comissão convide três ex- ministros das Comunicações - Ricardo Berzoini, Paulo Bernardo e José Artur Filardi, além de presidentes e diretores dos fundos de pensão Postalis, Petros e Previ.

Na abertura da sessão, o PT tentou mas não conseguiu adiar a eleição da chapa única que vai comandar o andamento das investigações. O partido ficou apenas com a 1ª vice-presidência, com Paulo Teixeira (SP). A comissão será presidida pelo deputado Efraim Filho (DEM-PB), e terá Samuel Moreira (PSDB-SP) como 2º vice e Hissa Abrahão (PPS-AM) como 3º vice, além de Sérgio Souza (PMDB-PR) como relator.

De acordo com o presidente, os trabalhos da comissão devem ser conduzidos a partir dos documentos que serão solicitados para depois definir quem serão os convocados da comissão. O foco da CPI, disse, são as operações de risco de mercado, gestão temerária e fraudulenta.

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