PPS pede depoimento de Vaccari e Youssef na CPI dos Fundos de Pensão
A bancada pede ainda a quebra do sigilo bancário e fiscal de Vaccari e o compartilhamento dos documentos referentes ao fundo de pensão dos servidores da Petrobras, o Petros, apreendidos pela força-tarefa da Lava Jato. O ex-tesoureiro do PT é apontado como intermediário de transação que envolveu o pagamento de propina de R$ 500 mil a dois diretores do Petros, que teria causado prejuízo de R$ 13 milhões. Vaccari nega as acusações.
Considerada uma nova frente para fustigar o governo, a CPI dos Fundos de Pensão vai investigar inicialmente a suposta ocorrência de desvios e manipulação na gestão os fundos de previdência complementar de funcionários de estatais, como Funcef, Postalis, Previ e Petros entre os anos de 2003 e 2015.
Berzoini
Entre os requerimentos apresentados pelo PPS há ainda pedidos para que a comissão convide três ex- ministros das Comunicações - Ricardo Berzoini, Paulo Bernardo e José Artur Filardi, além de presidentes e diretores dos fundos de pensão Postalis, Petros e Previ.
Na abertura da sessão, o PT tentou mas não conseguiu adiar a eleição da chapa única que vai comandar o andamento das investigações. O partido ficou apenas com a 1ª vice-presidência, com Paulo Teixeira (SP). A comissão será presidida pelo deputado Efraim Filho (DEM-PB), e terá Samuel Moreira (PSDB-SP) como 2º vice e Hissa Abrahão (PPS-AM) como 3º vice, além de Sérgio Souza (PMDB-PR) como relator.
De acordo com o presidente, os trabalhos da comissão devem ser conduzidos a partir dos documentos que serão solicitados para depois definir quem serão os convocados da comissão. O foco da CPI, disse, são as operações de risco de mercado, gestão temerária e fraudulenta.