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Líder do PSDB no Senado diz que pesquisa não justifica saída de Dilma

13:20 | 06/08/2015
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), afirmou nesta quinta, 6, que o resultado da pesquisa Datafolha - em que a petista registra recorde histórico de desaprovação na série, de 71% - não justifica um afastamento dela do Palácio do Planalto. Mas admitiu que o processo de queda da petista "já se iniciou".

O tucano disse que ainda não é possível fazer uma "previsão" sobre quando Dilma iria deixar o Planalto. Destacou, contudo, que o governo perdeu as condições de levantar o País.

Para o líder do PSDB, impressionou o fato de que a presidente registrou uma reprovação maior do que o então presidente Fernando Collor de Mello às vésperas do impeachment.

Indagado sobre o recorde de reprovação de Dilma no Nordeste, reduto do PT desde a chegada ao governo federal, Cunha Lima destacou que o povo da região "sempre teve sabedoria e consciência política". Ele disse que durante muitos anos os nordestinos reconheceram ações do governo, como o Bolsa Família, mas começaram a entender que o projeto do PT é baseado em "corrupção". "Quem defende os pobres não assalta os pobres", disse.

Já o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), chamou a presidente Dilma Rousseff de "ex-presidente" após o resultado da pesquisa Datafolha e defendeu mais uma vez a renúncia da petista como uma saída "honrosa" e a convocação de novas eleições.

"Se resta alguma dignidade à Dilma, a sua saída da Presidência seria mais honrosa e pouparia tempo em busca da reconstrução do País, que não aguenta mais uma ex-presidente vagando pelo Palácio do Planalto", disse.

Para o líder do DEM, a presidente não tem apoio político, popular, credibilidade e capacidade para tirar o País da situação criada por ela mesma, por Lula e pelo PT.

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