Categoria não respalda nome de procurador-geral fora de lista, diz ANPR
"Essa lista tem base sólida tanto para ser analisada pela presidente como posteriormente pela discussão do Senado. Temos absoluta certeza que a lista será respeitada. Nenhum outro nome tem legitimidade e respaldo da carreira", afirmou Robalinho.
Após passar por eleição interna e integrar lista tríplice dos mais bem votados pelos colegas para a chefia do Ministério Público da União, o procurador-geral precisa ser indicado pela presidente Dilma Rousseff e passar por sabatina e votação secreta no Senado. Interlocutores da presidente adiantam que, se Janot for indicado e barrado pelos senadores, a presidente não deve escolher nenhum outro nome da lista tríplice.
Depois da publicação da reportagem, Robalinho afirmou, nesta segunda-feira, que os sinais recebidos são de que a "tradição será respeitada". Embora não seja exigido, a tradição dos governos do PT é de indicar para procurador-geral da República o candidato que encabeça a lista tríplice. A avaliação de um ministro da presidente, no entanto, é de que a lista já estaria "descaracterizada" caso o primeiro indicado fosse rejeitado no Congresso.