Baiano, Duque e Cerveró já tiveram reuniões para tratar de delação na Lava Jato
Baiano, Duque e Cerveró estão presos em Curitiba há meses e até agora não haviam demonstrado intenção de colaborar com a Justiça. A mudança de posição ocorre no momento em que a operação já conta com ao menos 23 delatores, que têm sido beneficiados com redução de pena e liberdade provisória. Se fecharem o acordo, o número de delatores sobe para 26.
A expectativa dos investigadores é que os três possam abrir novas frentes de investigação na Operação Lava Jato. Baiano e Cerveró foram denunciados em fevereiro por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Cerveró já foi condenado em um dos processos a cinco anos de prisão, por lavagem de dinheiro.
Duque também foi denunciado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Segundo a força-tarefa, os dois ex-diretores atuavam para favorecer o PT (Duque) e o PMDB (Cerveró) no esquema de corrupção. Um porcentual dos contratos fechados nas diretorias que eles comandavam era repassado para os dois partidos. Baiano era quem arrecadava os valores para o PMDB, apontam os investigadores.