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Segundo MPF, dirigente da Eletronuclear recebeu R$4,5 mi em propina

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa após as prisões temporárias do presidente licenciado da Eletronuclear, Otho Luiz Pinheiro, e do dirigente da Andrade Gutierrez, Flávio David Barra

11:35 | 28/07/2015

Empreiteiras pagaram mais de R$4,5 milhões em propina a Otho Luiz Pinheiro, presidente licenciado da Eletronuclear, estatal ligada à Eletrobras e responsável por administrar usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ). De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF), os pagamentos foram feitos em contratos de 2009 e garantiram vantagens às empresas na disputa pelo contrato de construção de Angra 3. As informações são do portal G1.

As declarações foram dadas em coletiva de imprensa após as prisões temporárias de Otho Pinheiro e do dirigente da Andrade Gutierrez, Flávio David Barra. As detenções ocorreram nesta terça, 28, durante a 16ª fase da Operação Lava Jato, batizada de "Radioatividade". Além das prisões, 23 mandados de busca e apreensão e cinco de coerção coercitiva estão sendo cumpridos em Brasília, Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo e Barueri.

De acordo com o procurador federal Athayde Ribeiro Costa, os mandatos são baseados no depoimento dado por Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corrêa que assinou acordo de delação premiada com o MPF. Em abril, o Jornal Nacional divulgou que o empreiteiros havia prometido propina ao PMDB e a dirigentes da Eletronuclear nas obras de Angra 3.

 

Segundo o portal do O Estado de S. Paulo,  os pagamentos ao presidente da Eletronuclear foram feitos a sua empresa, a Aratec Engenharia, a partir de diversos CNPJ. Segundo o MPF, alguns deles seriam empresas de fachada.

 

SETOR ELÉTRICO

Com a fase "Radioatividade", a Lava Jato deixa de se limitar à Petrobras. De acordo com Athayde Costa, "a corrupção no Brasil é endêmica e está em processo de metástase".

E a pressão da da expsanão da operação já começa a pressionar a classe política. De acordo com o Blog do Camarotti, do portal G1, Brasília foi pega de surpresa com a investigação. E expectativa era de que ela fosse se restringir à petroleira.

Redação O POVO Online
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