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Rossetto diz que governo não está refém de agenda negativa da Lava Jato

21:00 | 16/07/2015
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, negou nesta quinta-feira, 16, que o Palácio do Planalto esteja refém da agenda negativa provocada pelos desdobramentos da operação Lava Jato, que chegam cada vez mais perto do gabinete da presidente Dilma Rousseff. Na avaliação do ministro, o momento atual é marcado pelo "fortalecimento das instituições".

"O governo governa, com a liderança forte da presidente Dilma, tem trabalhado com muita intensidade seus programas e suas políticas públicas, seus vários programas", disse o ministro, depois de participar de audiência da presidente Dilma com centrais sindicais do Cone Sul, no Planalto.

No encontro, sindicatos demonstraram apoio à presidente Dilma Rousseff, que defendeu o compromisso com a democracia e os direitos sociais e trabalhistas na região.

Apesar do discurso oficial de Rossetto, auxiliares da presidente temem reservadamente que os últimos acontecimentos da Lava Jato, com novas acusações disparadas contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estremeçam ainda mais a relação com o Legislativo e criem novos problemas para o Planalto.

"O governo acompanha toda essa movimentação, colabora com todos os processos de investigação e entende que é um momento de fortalecimento das instituições. O governo trabalha e trabalha muito, tem governado, acompanha, colabora com as investigações e acredita que vivemos um momento de fortalecimento das nossas instituições. É assim que estamos acompanhando e participando desse processo", disse Rossetto, ao ser questionado pelo Estado se o Planalto estava refém da agenda negativa da Lava Jato.

"O que é fundamental é o correto funcionamento das instituições, que haja transparência nas ações e iniciativas de todas as estruturas de poder, que os organismos de fiscalização trabalhem de forma eficiente", prosseguiu Rossetto.

O empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC, citou os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social) em sua delação premiada - os ministros negam irregularidades nas doações recebidas em campanhas eleitorais.

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