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Grupos que pedem queda de Dilma são "golpistas" e "frouxos", diz Ciro

Apesar de manter críticas a Dilma, o ex-ministro afirma que "golpe" não acontecerá. Declarações ocorreram em entrevista ao jornalista Paulo Henrique Amorim

12:03 | 21/07/2015
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Ex-ministro dos governos Itamar Franco (Fazenda) e Lula (Integração Nacional), Ciro Gomes (Pros) afirmou ser “intolerável” atual mobilização de grupos que pedem impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Em entrevista ao jornalista Paulo Henrique Amorim, o ex-ministro classificou setores que pedem a queda da petista como “golpistas” e “frouxos”.

“O golpe não acontecerá. Não vai ter e ponto final. Alguns de nós brasileiros estamos dispostos a levar às últimas conseqüências. Basta isso para não ter golpe porque eles [os que pregam o golpe] são frouxos, não aguentam a pressão das ruas”, disse, em entrevista ao blog Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim.

Ciro reforça, no entanto, que Dilma tem se lançado a uma “agenda prática” que vem “desconstituindo a legitimidade” de seu mandato. “Eu disse pra ela que, se ela conseguisse governar com esse ministério, eu queria trocar de anjo da guarda com ela. Ela tem sorte porque esse Eduardo Cunha se desmoralizou muito rapidamente”, disse.

“Ambiente golpista”


Ciro Gomes criticou ainda questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as “pedaladas fiscais” promovidas por Dilma para enquadrar contas do governo no que prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “No governo de Fernando Henrique Cardoso foi pior e nunca aconteceu qualquer notificação por parte do TCU”, diz.

Ele critica ainda “endinheirados do setor financeiro” e cobra que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não “dê vazão” a depoimento de delatores da Lava Jato contra a campanha da presidente. “Isso é intolerável”.

Redação O POVO Online
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