Nova medida para tratar da crise da saúde no Ceará, o Ministério Público Federal (MPF) criou nesta sexta-feira, 19, comitê de gerenciamento sobre o assunto. Em sua primeira reunião, o grupo definiu uma série de ações para combater filas em cirurgias eletivas, como criação de um cronograma para atendimento de toda a demanda atual.

Criação do comitê foi proposta durante reunião do MPF para discutir soluções para problemas nos serviços de urgência, emergência e cirurgias eletivas no Estado. Além do órgão, incluem o grupo ainda o Ministério Público do Estado (MP-CE), as Secretarias de Saúde da Capital e do Estado, o Sindicato dos Médicos do Estado (Simec) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE).

[SAIBAMAIS3]Segundo o Simec, mais de 10 mil pessoas aguardam em casa por cirurgias de apenas quatro especialidades. Para reverter o problema, o comitê avaliou ainda a ampliação do Programa de Atendimento Domiciliar (PAD), hoje em funcionamento apenas nos hospitais Waldemar Alcântara e Albert Sabin.

A ação integra uma série de medidas estabelecidas pelo MPF para combater a crise da saúde no Ceará. Nos últimos dias, o órgão recomendou que a Prefeitura e Estado cancelem festas juninas previstas para este ano, revertendo recursos para a saúde. O MPF pede ainda que os governos façam auditorias em contratos com o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH).

Gestão de saúde

Na semana passada, a Sesa reuniu equipe da pasta em fórum para agilizar e dar maior qualidade aos usuários do SUS. Segundo o titular interino da pasta, Henrique Javi, a Sesa irá desenvolver agenda mensal de reuniões para aprimorar gestão da saúde no Ceará.