Guimarães: emenda que incluiu vestuário deve ter impacto de R$ 1,2 bi
O setor de confecções e acessórios, que hoje paga 1%, pelo texto-base aprovado ontem teria que pagar 2,5%. No entanto, com a emenda aprovada, o setor passará a ter a mesma alíquota do setor calçadista (1,5%).
Guimarães tentou minimizar a derrota do governo na aprovação da emenda e disse que o mais importante é que o ajuste fiscal proposto pelo governo da presidente Dilma Rousseff conseguiu "mais uma vitória" e encerra uma primeira etapa com a aprovação da PL das desonerações. "Agora temos outras medidas importantes, como a MP que taxa CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido)", afirmou. "É importante taxar o andar de cima, sobretudo, os bancos", completou.
O líder do governo lembrou o esforço feito hoje pela manhã quando líderes da base firmaram acordo para evitar alterações significativas ao texto-base da matéria votado ontem à noite. "Vamos continuar nessa cruzada de equilibrar as contas, segurar a inflação no curto prazo e retomar o crescimento."