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Dilma pede união para ajudar Brasil a superar crise

"O verdadeiro exercício da democracia, sobretudo o verdadeiro exercício da relação construtiva do país, de uma nação, é tarefa de todos nós", diz a presidente

14:57 | 09/06/2015
Depois de dizer que o novo plano de concessões de infraestrutura representa uma “virada de página” do governo para a retomada do crescimento da economia, a presidenta Dilma Rousseff (PT) pediu nesta terça, 9, união para que o país possa superar obstáculos e voltar a se desenvolver.

“Todos nós devemos nos juntar para realizar um trabalho conjunto em favor dos interesses nacionais. O verdadeiro exercício da democracia, sobretudo o verdadeiro exercício da relação construtiva do país, de uma nação, é tarefa de todos nós, cada um fazendo a sua parte”, disse em discurso durante o lançamento da nova etapa do Programa de Investimentos em Logística.

Dilma defendeu “a tolerância do convívio” e destacou a necessidade de parcerias como a que o governo terá com os estados e a iniciativa privada para levar adiante os investimentos em concessões de infraestrutura. “Isso não significa que tenhamos todos o mesmo entendimento, a mesma compreensão, os mesmos posicionamentos, mas significa que temos todos a tolerância do convívio, e, sem exceção, a consciência de que construir um país e uma nação é tarefa de todos, não é tarefa de poucos”.

A presidenta destacou que a sua condução política é uma “fonte” e uma “ponte” de diálogo. “Quanto mais rápidos nos unirmos, mais rápido vamos vencer os obstáculos”.

A nova etapa do Programa de Investimento em Logística (Pil) prevê a aplicação de de quase R$200 bilhões, com o objetivo de destravar a economia nos próximos anos. Para as rodovias, serão destinados cerca de R$ 66 bilhões. As ferrovias receberão R$ 86 bilhões. Já os investimentos nos portos somam R$ 37 bilhões e aos aeroportos serão destinados R$ 8,5 bilhões.

Do total de recursos previstos, R$ 69 bilhões serão investidos entre 2015 e 2018. A partir de 2019, o programa prevê investimentos de quase R$ 130 bilhões.

Agência Brasil
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