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Crítica e defesa de privatizações dominam debates na Assembleia

Enquanto a oposição critica "entrega" de bens públicos, base aliada rejeita pecha de "privatização" e diz que o pacote na verdade é de "concessões"

11:18 | 16/06/2015
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Programa dos governos federal e estadual em ceder gestão de órgãos públicos para a iniciativa privada pautou debates desta terça-feira, 16, na Assembleia. Enquanto a oposição critica “entrega” de bens públicos, base aliada rejeita pecha de “privatização” e diz que o pacote na verdade é de “concessões”, que melhorarão a eficiência de gastos em áreas essenciais.

“Querem fazer um ‘jogo semântico’, passar para a sociedade que o que está a se fazer não é privatização. É sim privatização. Se pego um ativo público e passo a produzir lucro para a iniciativa privada, é óbvio que privatizado está”, diz o deputado Renato Roseno (Psol).

[SAIBAMAIS2]Ele destaca que o PT, antigo crítico das privatizações, estaria agora “abraçando agenda neoliberal” semelhante ao do governo Fernando Henrique Cardoso (FHC). “Estamos vendo o mesmo que foi feito nos anos 1990. Corte orçamentário, cortes de direitos, privatizações”, diz Roseno. Outros deputados da oposição apoiaram o discurso do parlamentar.

A base aliada do governo, no entanto, rejeita a pecha de “privatizações”. Segundo o líder do governo na Casa, Evandro Leitão (PDT), a medida é mais um “arrendamento” de equipamentos. Ele afirma que a concessão dos órgãos melhorará eficiência do Estado para concentrar investimentos em Saúde, Educação e Segurança Pública.

Em sua fala, o deputado Ferreira Aragão (PDT) também defendeu as privatizações do governo do Estado. Ele destaca experiências frustradas do Estado na gestão de equipamentos públicos, que passaram a funcionar melhor na iniciativa privada.

Redação O POVO Online
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