Construtoras investigadas na Lava Jato tentam perdão do Governo
Com receio de ficarem proibidas de fazer negócios com o Governo, as empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras tentam convencer o Governo Federal a perdoá-las da culpa pelos danos causados à estatal em troca do pagamento integral de seus débitos.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, as construtoras fizeram nova proposta para transferir os acordos de ressarcimento à Petrobras e à União do âmbito da Controladoria-Geral da União (CGU) para a Advocacia-Gera da União (AGU).
A tentativa de sair do controle da CGU acontece porque há o risco de os acordos não prosperarem já que as empresas ainda correm o risco de serem condenadas pela Justiça e ficaram impossibilitadades de abrirem novos negócios com o Governo. A proibição poderia levar algumas construtoras à falência.
[SAIBAMAIS 3]
No âmbito da AGU, os beneficiários ficariam livres da culpa desde que pagassem integralmente os valores de ressarcimento, à vista. Na CGU, existe a possibilidade de desconto nos valores. Conforme a Folha, também não seria possível fazer esse tipo de acordo dentro da CGU.
Funcionamento
Conforme a nova proposta, o pagamento seria feito com aões que dão direito de decisão sobre o rumo das empresas. O objetivo é que o Governo não seja acusado de favorecer empreiteiras.
As ações seriam leiloadas na Bolsa e qualquer investidor poderia participar da oferta por meio de fundos. Diante da crise que companhias como Camargo Corrêa e OAS enfrentam, o acordo poderia levá-las a operar novamente e a recuperar suas ações.
A justificativa dos responsáveis pelo projeto, segundo a Folha, afirmam que o interesse é garantir a "atividade econômica" do setor, responsáveis por grandes obras em todo o País.
Um dos entraves, no entanto, é o Ministério Público, que também deflagrou processos de inidoneidade. O Governo também tem reservas à proposta, apesar de tentar preservar as atividades das empreiteiras para evitar demissões e obras paradas.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, as construtoras fizeram nova proposta para transferir os acordos de ressarcimento à Petrobras e à União do âmbito da Controladoria-Geral da União (CGU) para a Advocacia-Gera da União (AGU).
A tentativa de sair do controle da CGU acontece porque há o risco de os acordos não prosperarem já que as empresas ainda correm o risco de serem condenadas pela Justiça e ficaram impossibilitadades de abrirem novos negócios com o Governo. A proibição poderia levar algumas construtoras à falência.
[SAIBAMAIS 3]
No âmbito da AGU, os beneficiários ficariam livres da culpa desde que pagassem integralmente os valores de ressarcimento, à vista. Na CGU, existe a possibilidade de desconto nos valores. Conforme a Folha, também não seria possível fazer esse tipo de acordo dentro da CGU.
Funcionamento
Conforme a nova proposta, o pagamento seria feito com aões que dão direito de decisão sobre o rumo das empresas. O objetivo é que o Governo não seja acusado de favorecer empreiteiras.
As ações seriam leiloadas na Bolsa e qualquer investidor poderia participar da oferta por meio de fundos. Diante da crise que companhias como Camargo Corrêa e OAS enfrentam, o acordo poderia levá-las a operar novamente e a recuperar suas ações.
A justificativa dos responsáveis pelo projeto, segundo a Folha, afirmam que o interesse é garantir a "atividade econômica" do setor, responsáveis por grandes obras em todo o País.
Um dos entraves, no entanto, é o Ministério Público, que também deflagrou processos de inidoneidade. O Governo também tem reservas à proposta, apesar de tentar preservar as atividades das empreiteiras para evitar demissões e obras paradas.
Redação O POVO Online