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Movimentos sociais protestam contra terceirizações e privatizações na Beira Mar

O protesto foi encerrado próximo à Feira dos Peixes com a queima do boneco ''Judas- Eduardo Cunha''. ''Entendemos que ele é um dos mais conservadores do Congresso", disse presidente do Sindifort

10:56 | 01/05/2015
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Atualizada às 12h55min

Entidades sindicais e movimentos sindicais protestaram contra as terceirizações e privatizações, na avenida Beira Mar, na manhã desta sexta-feira, 1°, em ato denominado “Se a crise é deles, por que pagamos a conta?”. O local escolhido, segundo o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (SIndifort), foi para chamar a atenção do público.

Gritando palavras de ordem, a carreata percorreu a avenida e reclamou das Medidas Provisórias 664 e 665, que tornam mais rigorosas as regras de pensões por morte, o tempo de serviço para o Seguro Desemprego e as contribuições para a concessão do Abono Salarial.

O protesto foi encerrado por volta das 12h50min, no final da avenida Beira Mar, próximo à Feira dos Peixes, com a queima do boneco “Judas- Eduardo Cunha”. “Entendemos que ele é um dos mais conservadores do Congresso e quer acabar com a classe trabalhadora”, disse Nascelia Silva, presidente do Sindfort.

Segundo a presidente, o Projeto de Lei das Terceirizações “re-escraviza os trabalhadores brasileiros”. “Além disso, essa Medidas Provisórias [664 e 665] reduzem a pensão por morte em até 50%, por exemplo. Não é possível que o Governo Dilam destine 47% dos recursos da União para pagar dívida de bancos falidos enquanto pouco investe na educação, na saúde”, completou.

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Segundo o Sindfort, os custos do ajuste fiscal não devem ser repassados aos trabalhadores, pois "os bancos e empresários recebem facilidades e concessões". "Pesquisas realizadas pelas centrais sindicais comprovam que trabalhadores terceirizados recebem salários inferiores aos efetivos, têm uma maior jornada de trabalho, instabilidade no emprego e sofrem mais acidentes", apontou.

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[SAIBAMAIS 1] Reivindicações locais
O Sindfort ainda questiona o investimento em equipamentos como o Acquario Ceará e Centro de Eventos do Ceará. “O Camilo Santana (PT) anuncia que irá cortar 20% de verba da saúde, educação e segurança pública. Já o Prefeito Roberto Cláudio, com o apoio da maioria da Câmara dos Vereadores, anuncia projetos de privatização e mudança nos serviços públicos, por meio das Parcerias Público-Privadas (PPPs)”, completa o sindicato.

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Redação O POVO Online
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