Em reunião com PT, presidente da CUT diz que é contra a MP 665
"O governo não pode ajustar as suas contas em cima dos trabalhadores, que são os que mais precisam de proteção", reiterou o líder sindical. A MP 665 muda as regras de concessão do seguro desemprego, e do abono salarial. De acordo com Freitas, o governo deveria discutir, no lugar do ajuste, a taxação de grandes fortunas e da remessa de lucros por empresas multinacionais ao exterior, além da reforma tributária.
Após a reunião com a bancada petista e com o ministro Berzoini, o presidente da CUT disse ainda que "a central só atende aos apelos de seus sindicatos e trabalhadores e não do governo e do PT".
Freitas deixou a reunião sem querer opinar se pode haver divisão na bancada do PT com relação à votação desta MP, o que desagradaria ao PMDB, que só votará favorável à MP 665 se a bancada petista apoiar integralmente. "Eles (deputados) vão votar com a sua consciência, mas eu sei que a posição da CUT, numa bancada popular como a do PT, faz diferença."