Começa sessão de votação da reforma política
Antes de entrar no plenário, Cunha foi abordado por prefeitos que estão em Brasília para a Marcha dos Prefeitos, posou para uma série de selfies e saiu em defesa do distritão, sistema eleitoral que sempre defendeu. Por este modelo, vereadores, deputados estaduais e federais são eleitos por voto majoritário, assim como prefeitos, governadores e seus vices. Hoje, eles são eleitos pelo sistema proporcional, que considera toda a votação dada nos candidatos da sigla ou da coligação, além do voto na legenda.
Antes de votar o distritão, Cunha colocará em votação dois modelos que têm menos apoio: lista fechada - a legenda, antes da disputa, diz quais os candidatos e em que ordem serão eleitos - e distrital misto - metade das vagas de deputado é escolhida por lista fechada e a outra metade é eleita por voto majoritário por distrito.
"Pode ficar como está ou aprovar o distritão. Os outros dois modelos não me parece que têm votos para serem aprovados", disse Cunha nesta tarde. Ele tem pregado que, caso o distritão não seja aprovado, os parlamentares terão que admitir que não quiseram alterar o modelo atual. "Não tem nada pior que o sistema atual. Mas, se o distritão não atingir 308 votos, significa que a Casa preferiu o sistema atual", disse Cunha.