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Centrais sindicais protestam em Fortaleza contra terceirizações

Centrais sindicais organizam mobilizações contra o PL 4330, que regulamenta a terceirização no País, e as MPs do governo que alteram benefícios dos trabalhadores

10:18 | 01/05/2015
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Atualizada às 11h45min

Um grupo de trabalhadores, organizados pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central Única dos Trabalhadores (CUT), protesta em Fortaleza contra a terceirização, na manhã desta sexta-feira, 1°. A carreata iniciou com uma concentração no campus da Uece, no Itapery, e segue até o Ginásio Parangaba.

Segundo a organização, cerca de 5 mil participam do ato, que teve início às 9 horas. Os manifestantes chegaram a bloquear a avenida Silas Munguba, mas não houve confrontos. Quatro viaturas da Polícia Militar e 16 policiais do Choque acompanham o ato.

"Temos pautas diversas, mas a principal delas é contra o projeto que regulamenta a terceirização, que na verdade abre a terceirização de forma ilimitada. Qualquer emprego poderá funcionar sem nenhum trabalhador contratado", disse Joana Almeida, presidente da CUT Ceará.
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A PM não deu estimativas sobre a quantidade de manifestantes. Entre os sindicatos, os com maiores número de representantes são APEOC, o Sindicato dos Bancários do Ceará e o Sindicato dos Comerciários do Ceará. No ato, ainda estão presentes deputados federais, estaduais, vereadores e o secretário de Cultura do Estado, Guilherme Sampaio (PT).

Deputados estaduais presentes: Elmano de Freitas (PT) e Carlos Felipe (PCdoB)
Deputados federais: Chico Lopes (PCdoB) e Luizianne Lins (PT)
Vereadores presentes: Ronivaldo Maia (PT), Deodato Ramalho (PT), Evaldo LIma (PCdoB) - líder do prefeito na Câmara - e Márcio Cruz (Pros).

No Dia do Trabalho, as centrais sindicais protestam em todo o Brasil contra o projeto de lei 4330, que regulamenta as terceirizações no País. Além disso, os manifestantes também reivindicam 10% do PIB para a educação e uma Constituinte Exclusiva da reforma política.

Para as entidades, não há o que comemorar no dia dedicado ao trabalhador. Portugal, Rússia, Espanha, França, Japão e cerca de outros oitenta países consideram o Dia Internacional do Trabalhador, 1° de maio, um dia de folga.
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Centro
Os integrantes da CSP Conlutas e do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil realizam ato no Centro para protestar contra o PL 4330 e as medidas provisórias 664 e 665 do Governo Federal, que alteram as regras de acesso a benefícios trabalhistas.

Redação O POVO Online
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