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BNDES não é a única saída para reestruturação da Sete Brasil, diz seu presidente

15:50 | 07/05/2015
O presidente da Sete Brasil, Luiz Eduardo Guimarães Carneiro, disse à CPI da Petrobras que o plano de reestruturação financeira da companhia não se concentra apenas na expectativa de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Não fincamos todas as esperanças no BNDES", disse aos deputados.

O executivo espera que a Sete Brasil volte a operar plenamente no segundo semestre, a partir desse plano de reestruturação. Ele lembrou que 120 mil empregos estão envolvidos diretamente no projeto de construção de sondas de perfuração na área do pré-sal e que desde a Operação Lava Jato os estaleiros passam por dificuldades financeiras. Mesmo com a crise no setor, Carneiro afirmou que o País tem grande potencial offshore e tende a produzir empregos "por muito tempo" no Brasil.

O presidente da Sete Brasil declarou que sua escolha aconteceu após indicação de uma lista tríplice apresentada pela Petrobras, uma das acionárias da companhia. De acordo com ele, sua experiência na área de operação de sondas foi decisiva para que a ex-presidente da Petrobras, Graça Foster, sugerisse seu nome entre os três indicados para o cargo. Carneiro negou que sua passagem pela OGX tenha contribuído para sua nomeação na companhia.

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