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Vaccari vê com estranheza condução à PF

14:10 | 09/04/2015
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, criticou nesta quinta-feira, 09, à CPI da Petrobras, a forma como foi levado por agentes da Polícia Federal (PF) no início de fevereiro para prestar esclarecimentos sobre pontos das investigações da Operação Lava Jato. "Me causa estranheza ser conduzido de forma coercitiva sem necessidade, eu prestei todos os esclarecimentos", afirmou. "Estou e continuo à disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários", completou.

O petista afirmou que a CPI mista da Petrobras, realizada no ano passado, quebrou sigilos dele sem ter encontrado alguma ilegalidade. "A CPI da Petrobras, que se encerrou na legislatura anterior, rompeu meu sigilo bancário e fiscal e fez todo o processo de investigação não achando qualquer irregularidade", disse.

O tesoureiro voltou a falar que o partido não tem conta no exterior. E repetiu que os recursos captados pelo PT são legais e registrados no TSE.

Tumulto

O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), causou tumulto ao concluir sua bateria de perguntas defendendo a prisão de Vaccari e a extinção do PT. "O senhor tem tudo para ser preso e o PT, extinto", afirmou o tucano, durante depoimento na CPI.

O deputado petista Leo de Brito (AC) protestou contra as declarações do tucano e cobrou providências. "Eu entendo que seja feito esse showzinho, mas a gente não aceita", rebateu.

O tesoureiro do PT disse que todas as visitas que fez para captar recursos para o partido foram de "empresas sérias", conforme previsto na legislação partidária. "Nós do PT recebemos constantemente visitas de empresários para discutir política", afirmou.

O petista acrescentou que o executivo Augusto Mendonça, da empresa Toyo Setal e que fez uma delação premiada na Lava Jato, esteve no diretório do partido e fez uma doação. "Foi uma doação legal, contabilizada e prestada conta, sem nenhuma ressalva", disse.

O tesoureiro repetiu que, em relação a ele, todas as delações premiadas que o acusaram de envolvimento em irregularidades no esquema de corrupção da Petrobras "não são verdadeiras".

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